PIDDAC ignora Conservatório em qualquer uma das versões
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra mostrou-se esta segunda-feira preocupado com o futuro do novo Conservatório de Música e Dança de Coimbra, uma vez que no PIDDAC para o próximo ano continua a não existir qualquer menção a este projecto, considerado fundamental para o desenvolvimento cultural da cidade.
Questionado, durante a reunião do executivo camarário, por Jorge Gouveia Monteiro sobre o andamento do projecto, Carlos Encarnação recordou que a última informação que existia em relação ao conservatório se referia a uma «ideia um pouco bizarra», avançada pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, de o mesmo vir a ser instalado no edifício da Escola Secundária José Falcão, «que se transformaria numa dupla entidade de gestão, com escola e conservatório, num sistema integrado».
«Ou seja, os meninos estariam todos sob o mesmo tecto, com conservatório e aulas no mesmo edifício», resumiu o autarca, confessando a sua surpresa por alguns responsáveis daquela instituição terem concordado com a ideia que, no fundo, abandonava a possibilidade de construção de uma infra-estrutura de raiz para o ensino da música e da dança na cidade (para a qual existe, aliás, projecto concluído e pago).
(...)
Ainda para mais quando «há um projecto feito e pago com dinheiro da autarquia e do próprio Ministério da Educação» (custou 700 mil euros, repartidos em igual quantia pelas duas entidades), esclareceu o autarca. Encarnação garante que, desde o encontro com a ministra da Educação, que ficou de ponderar os seus argumentos, nunca mais teve qualquer informação sobre a intenção do Governo acerca do projecto do novo Conservatório de Música e de Dança de Coimbra.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra mostrou-se esta segunda-feira preocupado com o futuro do novo Conservatório de Música e Dança de Coimbra, uma vez que no PIDDAC para o próximo ano continua a não existir qualquer menção a este projecto, considerado fundamental para o desenvolvimento cultural da cidade.
Questionado, durante a reunião do executivo camarário, por Jorge Gouveia Monteiro sobre o andamento do projecto, Carlos Encarnação recordou que a última informação que existia em relação ao conservatório se referia a uma «ideia um pouco bizarra», avançada pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, de o mesmo vir a ser instalado no edifício da Escola Secundária José Falcão, «que se transformaria numa dupla entidade de gestão, com escola e conservatório, num sistema integrado».
«Ou seja, os meninos estariam todos sob o mesmo tecto, com conservatório e aulas no mesmo edifício», resumiu o autarca, confessando a sua surpresa por alguns responsáveis daquela instituição terem concordado com a ideia que, no fundo, abandonava a possibilidade de construção de uma infra-estrutura de raiz para o ensino da música e da dança na cidade (para a qual existe, aliás, projecto concluído e pago).
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Ainda para mais quando «há um projecto feito e pago com dinheiro da autarquia e do próprio Ministério da Educação» (custou 700 mil euros, repartidos em igual quantia pelas duas entidades), esclareceu o autarca. Encarnação garante que, desde o encontro com a ministra da Educação, que ficou de ponderar os seus argumentos, nunca mais teve qualquer informação sobre a intenção do Governo acerca do projecto do novo Conservatório de Música e de Dança de Coimbra.
Ana Margalho
P.S.
CONSERVATÓRIO NA ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ FALCÃO
CONTRÁRIO À DIGNIFICAÇÃO
DO ENSINO DA MÚSICA
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