20080127

"Cândida Pereira teve de se arrastar até à morte..."


Professora não resistiu a cancro de pulmão e “Morreu a trabalhar”


Maria Cândida Pereira, docente, natural de Gouveia, sofria de cancro de pulmão.


Morreu sem que lhe fosse reduzida a componente lectiva.

A docente, de 47 anos era mãe de duas meninas, com 12 e 14 anos.

A professora de Educação Visual e Tecnológica, solicitou a redução da carga horária, mas nunca chegou a pedir a reforma por incapacidade, uma vez que a redução no salário não lhe permitiria sobreviver e sustentar a família. Contudo, tal não foi aceite.

A docente (...) esteve na escola pela última vez nas reuniões de avaliação de Natal, em Dezembro e deveria regressar quinta-feira, dia em que morreu. Encontrava-se muito debilitada, sobretudo depois de uma operação onde lhe foram retirados dois terços de um pulmão.
Segundo Paula Feliciano,
Cândida Pereira “(...)
teve de se arrastar até à morte”.
in Jornal de Santa Marinha (11.01.2008)

1 comentário:

Joaquim Ferreira disse...

Um sincero "bem-haja" pela denúncia da situação que aqui apresenta.
Estou em Espanha, como Professor. E aqui os professores são tratados com dignidade por um Governo do mesmo partido dos que aí maltratam os professores, como se vivêssemos numa Ditadura ou no Chile!...
Nós professores, já tivemos piores notícias... Esta situação toca a todos os cidadãos portugueses mas Manuela Estanqueiro foi bem mais grave: foi indigno, humilhante!
Os Socialistas têm levado o caos a todos os serviços públicos, especialmente a saúde e a educação. É o descalabro do sistema Português... venham os Espanhóis...
malditos os que assassinaram em 1640 o primeiro feminista Português: Miguel de Vasconcelos chamando-o de traidor... traidor é aquele que não cumpre o prometido. Os governantes traidores do voto do povo...
E ninguém se reúne para os liquidar?
Teremos de operar uma nova revolução...
Veja "Professora Com Leucemia Obrigada a Trabalhar até à Morte" em http://ferreirablog.blogs.sapo.pt/8138.html