20080217

«O Ministério da Educação está já a rejeitar o encaminhamento de alunos com deficiências várias para as escolas de ensino especial, pondo assim um ponto final no financiamento integral à permanência destas crianças em colégios especializados. Caso os pais insistam em colocar no ensino especial os seus filhos - que não encaixem na nova definição restritiva de deficiência - terão de pagar do seu próprio bolso mensalidades que rondam em média os 360 euros mensais.

" Isto é preocupante, pois quase todos os pais que tiveram os seus filhos no ensino regular perceberam que, por falta de apoio específico, eles não progrediram", disse ao DN Fátima Quintas, um dos membros daquele movimento. E aponta o caso de uma menina com um défice cognitivo, cuja idade não corresponde à idade mental, que foi ficando no ensino regular até à 4ª classe, mas começou a regredir e a sentir-se infeliz, pois ninguém queria brincar com ela.

Para chamar a atenção para estes problemas acabou de ser constituído um movimento, a Plataforma de Pais pelo Ensino Especial, que critica o facto de na nova definição de deficiência que requer ensino especial "não estarem previstas as perturbações do desenvolvimento, a deficiência mental e as perturbações da personalidade e do comportamento".» (DN Online)

Nota: leia sempre [ok, nem sempre .... ] os textos completos.

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