"A história repete-se no 9.º ano: as positivas nos exames nacionais de Matemática quase duplicaram." (JN)
«(...) Dos 90159 alunos internos que realizaram a prova, 57,4% conseguiram resultados positivos. No ano passado, tinham sido uns escassos 29%, menos ainda do que os 37,7% de 2006. Uma duplicação de aprovações que, diz o Ministério da Educação em comunicado, "evidencia a correcção da aposta" no Plano de Acção para a Matemática e "aconselha a continuação do esforço do reforço e melhoria do ensino desta disciplina". (...)» (JN, 9.º ano: Positivas a Matemática duplicaram )
1 comentário:
Quem teve dúvidas sobre se «o dedinho» da ministra esteve metido na facilidade das provas de Matemática do 12º ano e do 9º ano deste ano, tem agora que perder qualquer reserva mental: houve, com certeza, ordem ministerial.
Com efeito, não há dúvida que uma mudança tão brusca de notas médias não pode ser devida a provas com semelhante grau de dificuldade e realizadas por um universo de estudantes semelhantes, mesmo que um pouco mais culto nesta disciplina.
A atribuição do «sucesso» a matemática ao PAM, que só se aplica ao 3º ciclo e não ao secundário, mostra que a ministra e sua equipa querem a todo custo transformar os resultados em argumentos de propaganda eleiçoeira.
A influência negativa de uma prova mal construída, Português do 12º, mostra igualmente como este critério é falível, para avaliar o estado do ensino.
Os resultados dos exames não podem ser dados «como prova de que o ensino... isto ou aquilo», seja do que for!
A educação é mal avaliada, se se utilizar os resultados de exames como «bitola», eis o que nos dizem, objectivamente, as flutuações excessivas dos resultados em Português e Matemática, nestes anos!!!!
Manuel Baptista
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