20080726

«A senhora não quer é trabalhar»

Imagem: PrtSc do IOl Diário aqui


"«Com esse aspecto e essas habilitações literárias, não quer trabalhar?», «Mas a senhora já cá veio e volta outra vez?» Estas são algumas das frases com que funcionários com doenças crónicas foram brindados nas juntas médicas. Nos cinco minutos em que lá estiveram" (Redacção, 26-07-2008 - 10:21h, IOL Diário)



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- «São dias terríveis, de pavor»,
- «Reforma só se estiver a morrer» ,
- Com cancro e obrigadas a trabalhar.


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4 comentários:

Hurtiga disse...

Se os médicos das juntas médicas cumprissem a sua missão, isto arrepiava caminho...

Mas, neste país, tudo parece estar em sintonia, a tocar a mesma fanfarra da ignomínia...

Anónimo disse...

Se você é professor ou professora com deficiência do Ensino Oficial do
Estado de São Paulo, e lhe interessa a defesa de seus direitos , então
cadastre-se:

http://br.groups.yahoo.com/group/coletivodeprofessoreseprofessorascomdeficie
ncia/

O Coletivo de Professores e Professoras com Deficiencia do Estado de São
Paulo, é um grupo de educadores da rede pública estadual com o objetivo de
defender os direitos deste seguimento e facilitar a vida do educador para
que o mesmo possa lecionar em uma unidade escolar mais perto de sua
residencia, facilitando o seu acesso. Somos um grupo de mais de 69
professores em todos o estado de São Paulo,representando mais de 4.200
professores em sua base com algum tipo de deficiencia. Atualmente contamos
com uma diretoria executiva de 03 membros, sendo um executivo da capital, um
da grande São Paulo e um do Interior Paulista.
Ingressamos com ações judiciais e requerimentos ao Ministério Público
Estadual preiteando este direito. Atualmente conseguimos através de liminar
a reserva de 5% de aulas para professores portadores de necessidades
especiais em todo o estado de São Paulo. Nossas reinvindicações são:
1º) Reserva de 5% de reserva de classe/aulas a professores com deficiencia,
incorporando esta pauta a Lei 444 - Estatuto do Magistério.
2º) Educação inclusiva ampla geral e irrestrita em toda a rede pública
3º) Adequações curriculares e adequações de todos as propostas pedagogicas
editadas em Braille.
4º) Dispensa de ponto para todo o professor com deficiencia no dia 05/12 de
cada ano para ajudas técnicas.
6º) Chamada pública de atribuição inicial de aulas em Libras e lista de
classificação em Braille.
7º) Adaptação dos prédios escolares para uso de toda a comunidade com
deficiência. 8º Valorização da mulher no magistério portadora de
deficiência.)

Contatos:
Warley Viana (011) 88695047 - Coordenador Geral Warleyviana@ig.com.br

Valter Candido (011) 89931172 - Secretário Geral.
Valtercandidosantos@ig.com.br

Comissões: Deficientes Físicos, Ostomizados, Deficientes Visuais e
Deficientes Auditivos - Contato 87867585

Anónimo disse...

Bolas ... ao ler o comentário anterior apercebi-me que o meu não entrou ...

É que tem que se lhe diga ... E tem a ver com o que a Hurtiga disse.

Quanto aos professores brasileiros, estão pelos vistos como nós ou pior. Pior é difícil ... de qquer modo 5% para pessoas com incapacidade funcional a 85% não é nada. Nem para quem tem 60%, como eu.

Abraços, solidariedade

Anónimo disse...

Estamos a pagar pela bandalheira de há uns anos.
Há por aí gente (de diversas profissões) que devia ter voltado a ser examinada!