20081027

DIA 15 DE NOVEMBRO, PROFESSORES E SINDICATOS CERCAM LISBOA, CONTRA A BAIXÍSSIMA TRINDADE!...


(Mais uma gloriosa contribuição do PROTESTO GRÁFICO)

DIA 15 DE NOVEMBRO, A MARÉ DOS LICENCIADOS "TSUNAMA" LISBOA!...

(Cinco toques a rebate, no "Arrebenta-SOL", na "Sinistra Ministra", no "Democracia em Portugal", no "KLANDESTINO" e no "The Braganza Mothers

7 comentários:

Anónimo disse...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1034373

Nesta notícia sobre a reunião de dia 29, solicitada PELOS MOVIMENTOS destaco a seguinte passagem:

O encontro de quarta-feira não tem “pontos em agenda pré-definidos”. Na eventualidade de um dos lados desistir de uma data “em nome” da convergência, deverão ser os movimentos a abdicar.
“Não faz sentido o inverso”, defendeu ao JN Carlos Chagas.

Ora bem, aqui está a extraordinária abertura negocial dos sindicatos. Fantástico! Como quem diz: podem cá vir falar connosco mas ficam já a saber que daqui não levam nada, a mudar-se a data, tem de ser a nossa data!

Depois ainda há quem diga que os movimentos de professores é que fomentam a divisão. Já não bastou os sindicatos terem feito birra e numa atitude lamentável marcarem uma manif para 8 dias antes com argumentos inenarráveis, numa tentativa totalitária de esvaziar a manif de 15, apenas porque têm uma sede imensa de poder e de controlar as massas, e agora vêm com esta afirmação à imprensa, condicionar as negociações, inquinando e azedando o clima para uma reunião que foi solicitada, pelos movimentos de professores.

Se eu estivesse no lugar dos representantes dos movimentos já os tinha era mandado à m**** e nem punha os pés na reunião. Fiquem lá com o vosso plenário (tudo de bracinho e bandeirinha no ar a aprovar o que depois não se cumpre) e com a manif de dia 8. Os professores com tomates, que não se deixam manipular e que percebem que podem ser mais activos e decisivos na luta porque não estão amarrados a nenhum acordo com o ME, esses saem à rua dia 15! Por mais que não fosse por ser histórica e pelo potencial desorientador e desestruturante que uma manifestação nacional convocada por simples professores pode ter para o ME! Lembram-se do buzinão na ponte? Lembram-se do protesto dos camionistas? Lembram-se das estradas cortadas pelos agricultores do Oeste? Lembram-se das escolas fechadas a cadeado por pais e alunos?

Está na hora, mais que na hora, de assumirmos nas nossas mãos o que queremos, o que não queremos e a condução do nosso protesto! Livres de amarras e cajados! E o resto é paisagem carago! Afinal somos homens (e mulheres) ou somos galinhas?

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo!

miguel disse...

enquanto negarem a organização e continuarem a achar-se acima dos outros, não conseguirão nada. além disso lembrem-se que os sindicatos são o que fazem deles. se lhes viraram as costas durante anos, não venham agora com discuros extremistas e iluminados. onde estavam os "movimentos" de professores nos outros momentos todos? onde estarão os tais "movimentos" dentro de uns anos?
Por que negam a necessidade de organização? talvez porque na organização não há espaços para protagonismos e desvarios individualistas.
"movimentos"? tipo aquele "movimento Escola pública"? é só independência e entrega à causa dos professores, pois, está visto.

Anónimo disse...

Caro pedras contra canhões,

Não, não nego a necessidade de organização, mas não vejo onde é que estamos desorganizados! E muito menos vejo organização como sinónimo imediato de eficácia! Para já não falar que a organização muita vezes descamba para o totalitarismo! E a nossa luta, a luta dos professores, deve ser feita de forma democrática, em pluralidade e com respeito por todos. Não lhe parece?

Não, não nos achamos acima de ninguém. Já outros não poderão afirmar o mesmo, avaliando os últimos exemplos de declarações públicas. Quer que seja mais específico?

E quanto aos movimentos de professores, onde estavam e onde estiveram, e ainda sobre os desejos de protagonismo que pretensamente os movem, deixo-lhe um texto que escrevi há minutos noutro blogue de referência:


"Se alguém pensa que os movimentos de professores andam atrás de luzes, som e palco, está redondamente enganado!

O dia 29 está à porta, em breve se verá o que querem os movimentos! Aliás... isso nem é segredo, temos feito tudo às claras e sem esconder de ninguém! Se alguém quiser perceber, com seriedade, o que é importante para nós, basta passar pelo blogue da APEDE, está lá preto no branco! Leiam, por favor:

http://apede.blogspot.com/2008/10/reunio-da-apede-com-fenprof.html

Protagonismo não é o que procuramos, com toda a certeza! Há toda uma luta, tão justa, tão nobre, tão importante, que me revolta ler certo tipo de comentários acerca do que eu (e todos os meus colegas seguramente!)faço com o pouco tempo que me sobra, depois de sair da escola onde lecciono sete turmas de História, sou director de turma, asseguro ainda Área de Projecto, Estudo Acompanhado, substituições, projectos vários, e o mais que for surgindo dos PCT's! Sou um simples professor que decidi dar algum tempo a esta causa, a esta luta heróica de tantos e tantos de nós que se revoltam dia a dia nas escolas (algumas vezes tão isolados e sozinhos), erguendo a sua voz contra estas políticas educativas! Não sou ninguém, portanto, apenas um entre tantos. Mas naquilo que puder ajudar os colegas que lutam e resistem, estarei lá e direi presente! É por isso tb que não admito que brinquem com a minha dignidade, com a verdade do que sinto e sou! A baixa política (estas atoardas e suspeições lamentáveis) enojam-me, mas não me desmobilizam! E tenho a certeza que o mesmo sentem os meus colegas da APEDE, do MUP, do PROmova, dos professores de Leiria, da margem sul, de Barcelos, de Aveiro, de Setúbal, de Sintra, de Bragança, de Vila Real, do Porto, de tantos e tantos locais deste país! Movimentos, bloguistas, professores anónimos, sindicalizados e não sindicalizados, efectivos, qzp's e contratados, titulares e não titulares (essa é outra guerra que teremos de travar e urgentemente) o que queremos é SER PROFESSORES, dar AULAS noutras condições, dignificar a condição e a profissão docente, combater as injustiças e as tiranias, afirmarmo-nos civicamente nessa luta, trabalhar numa e por uma escola pública de qualidade, de todos e para todos!

Não, não queremos protagonismo e isso posso garantir! Serei um dos professores presentes na reunião com a FENPROF, de dia 29, em representação da APEDE, estou em boas condições para poder dizer o que queremos! E protagonismo não é uma das nossas reinvidicações! Temos outras, essas sim, muito importantes! De que me orgulho muito e que nascem do sentir diário, na sala de professores, de tantos e tantos colegas! Como eu!

A quem deixa comentários torpes nos blogues, exigimos respeito pelas ideias e pelos ideais que assumimos, apenas isso Ideias e ideais que não são apenas nossos, são seguramente de muitos e muitos colegas!

Apelo a todos os colegas que não se deixem intoxicar por estas manobras e se informem nos blogues oficiais dos movimentos de professores.

Obrigado

Ricardo Silva
(membro da direcção da APEDE, e sem qualquer filiação partidária ou sindical)

P.S.- Não posso ainda deixar de enviar um ABRAÇO MUITO FORTE E SOLIDÁRIO a todos os colegas que, a exemplo do que aconteceu na minha escola, têm resistido com enorme coragem por esse país fora, exigindo a suspensão do modelo de avaliação! E esta é só uma das batalhas! Temos mais para travar, como sabem! JUNTOS VENCEREMOS!"

Caro pedras e canhões, creio ter dito tudo o que considero necessário por agora.

Aproveito para lembrar que vai realizar-se amanhã, às 18h, em Algés, na Liga dos Melhoramentos e Recreios de Algés, na rua Ernesto Silva, nº 95, R/C, uma reunião de professores de escolas da zona e eu tenciono estar presente, apesar de leccionar em Sintra. Vou porque acho importante ouvir o sentir dos colegas e incentivá-los para a luta e a resistência activa, nas suas escolas. Reuniões destas deveriam existir por todo o país! É fundamental que nos encontremos, que conversemos, que troquemos ideias e pontos de vista. A partilha de experiências, a troca de informações sobre o decorrer do processo nas várias escolas, pode ajudar imenso quem se sente isolado e sozinho nesta ou naquela escola. Lá estarei portanto, em Algés, para louvar os colegas por esta iniciativa, dar-lhes toda a força possível e estarei totalmente disponível para conversar e dar as informações que pretenderem sobre o movimento de professores que integro!

Abraço

Anónimo disse...

Ricardo,

obrigada pela tua atenção/contributo aqui. Mas não te deixes enervar ... (fala o roto eheh)

Um grande abraço solidário e boa reunião hoje! Pena não estar presente! Fico na expectativa para saber o que decidiram :-)

M.

Anónimo disse...

Moriae,

Fica tranquila, por aqui não há nervosismos, apenas "nervo", garra e muita determinação! Que vem do que sinto e tb da força que vamos recebendo de pessoas como tu!

Obrigado e um grande abraço

Anónimo disse...

Thanks Ricardo!!! Que a força esteja connosco!!! :-)

Abraço,
M.