Governo PS distribui manual sobre Educação a federações socialistas Hoje 14 de Novembro de 2008 às 16:54 A direcção do PS preparou para uma espécie de manual com perguntas e respostas sobre as questões mais polémicas da Educação. Neste manual, a distribuir pelos presidentes das distritais do partido, são reforçados os argumentos a favor do modelo de avaliação dos professores. Ciente da contestação de professores e alunos às políticas de Maria de Lurdes Rodrigues, o memorando «Perguntas frequentes sobre avaliação do desempenho dos professores» seguiu, na quinta-feira, para os presidentes das federações do PS. Redigido pela equipa do Ministério da Educação este documento que apresenta resposta a 25 perguntas, assegurando os méritos do processo de avaliação dos docentes, que está a ser muito contestado pelos processores. Neste memorando, é considerado que o modelo definido não é burocrático e que, se há casos complexos, as escolas devem garantir a simplificação com a ajuda do Ministério. O documento rejeita ainda a ideia de não ter existido negociação com os professores desde 2006 e afirma que as regras de avaliação são debatidas e que em 2007, houve mais de uma centena de reuniões. «Porque é que não se pode suspender a avaliação docente?» é a última das 25 perguntas respondidas neste documento enviado às federações socialistas. «Fazê-lo agora significa ignorar os direitos de milhares de professores já avaliados e outros que querem ser distinguidos, significa também abdicar de uma reforma essencial à melhoria da escola pública, que já não seria retomada, nem a curto, nem a médio prazo», responde o memorando. Este documento tem como objectivo orientar os dirigentes socialistas nas respostas a dar aos militantes sobre estas matérias, discutidas pelo Secretariado Nacional do partido na quarta-feira. Até ao momento, não está prevista nenhuma iniciativa que leve José Sócrates ao encontro dos professores, no entanto, no próximo fim-de-semana alguns dirigentes irão usar este manual perante os militantes, em Coimbra e Évora.
1 comentário:
ora vejam lá isto
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PS distribui manual sobre Educação a federações socialistas
Hoje 14 de Novembro de 2008 às 16:54
A direcção do PS preparou para uma espécie de manual com perguntas e respostas sobre as questões mais polémicas da Educação. Neste manual, a distribuir pelos presidentes das distritais do partido, são reforçados os argumentos a favor do modelo de avaliação dos professores.
Ciente da contestação de professores e alunos às políticas de Maria de Lurdes Rodrigues, o memorando «Perguntas frequentes sobre avaliação do desempenho dos professores» seguiu, na quinta-feira, para os presidentes das federações do PS.
Redigido pela equipa do Ministério da Educação este documento que apresenta resposta a 25 perguntas, assegurando os méritos do processo de avaliação dos docentes, que está a ser muito contestado pelos processores.
Neste memorando, é considerado que o modelo definido não é burocrático e que, se há casos complexos, as escolas devem garantir a simplificação com a ajuda do Ministério.
O documento rejeita ainda a ideia de não ter existido negociação com os professores desde 2006 e afirma que as regras de avaliação são debatidas e que em 2007, houve mais de uma centena de reuniões.
«Porque é que não se pode suspender a avaliação docente?» é a última das 25 perguntas respondidas neste documento enviado às federações socialistas.
«Fazê-lo agora significa ignorar os direitos de milhares de professores já avaliados e outros que querem ser distinguidos, significa também abdicar de uma reforma essencial à melhoria da escola pública, que já não seria retomada, nem a curto, nem a médio prazo», responde o memorando.
Este documento tem como objectivo orientar os dirigentes socialistas nas respostas a dar aos militantes sobre estas matérias, discutidas pelo Secretariado Nacional do partido na quarta-feira.
Até ao momento, não está prevista nenhuma iniciativa que leve José Sócrates ao encontro dos professores, no entanto, no próximo fim-de-semana alguns dirigentes irão usar este manual perante os militantes, em Coimbra e Évora.
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