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«Ainda me sinto anarquista»
Notícia IOL (DIGNA DE SER LIDA...)
«Ainda me sinto anarquista», afirma a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Em entrevista ao jornal «Público», a governante esclarece o que isso significa:
«É ter um quadro de valores, de pensamento que orientam a nossa acção».
Durante a fase anarquista, diz: «havia uma tarefa que me dava muita paz, que era colar selos e cintas nos jornais ou nas revistas que iam ser expedidos».
«É uma coisa muito mecânica, não exige nenhum pensamento elaborado, basta ritmo, o que permite fazer aquilo e conversar, e contar histórias. É uma actividade desqualificada que mobiliza imenso outros aspectos da relação com as pessoas e essas tardes de sábado e domingo a colar cintas no jornal «a Batalha» e selos na Ideia é um trabalho de que guardo muito boa memória».
"Coisa mecânica"... (tipo laranja...) que dá... paz... que "não exige nenhum pensamento elaborado"... "contar histórias"... (aquela mariquice de cola e língua...)
Será que tudo isso não se fará ainda hoje sentir no seu desempenho?
E talvez seja isso que ela espera de nós...
Ora, não sejas parva nem cuides que nós o sejamos!
A ELABORAÇÃO MENTAL DESTA MULHER CAUSA-ME MAIS ESPANTO, A CADA DIA QUE PASSA!
4 comentários:
Em sintonia querida amiga!!!
Abreijos!
Abreijos pa ti tb!
:)
É a santa ignorância e a falta de respeito que caracteriza a sua personalidade.Para ela a mecanização de processos que não obriguem a pensar é o que pretende das escolas e dos professores.
[comentário publicado em Luta Social]
Companheiros/as,
É muito importante que se desmascare toda esta conivência, compreendendo de uma vez por todas que o governo ps, em particular na educação, está a cumprir o programa neo-liberal e na sua vertente mais extremista.
Este «think-tank», ao qual pertence o Rendeiro, é apenas um dos que faz figura de «peritos» da equipa ministerial.
Os ideólogos mais fanáticos dessa ideologia são, nalguns casos, ex-anarquistas (como o Prof. João Freire, orientador de tese de doutoramento de MLR e inspirador directo da contra-reforma governamental na administração pública). Algures num passado mais ou menos longuínquo, passaram-se de um anarquismo meramente filosófico, para uma conivência objectiva com o «establishment», convertidos ao «anarco-capitalismo» ou seja, a versões extremas do neo-liberalismo.
Provavelmente, haverá outros «conselheiros secretos ou -pelo menos- discretos» : são pessoas da penumbra, que não foram eleitos, mas que fornecem as ideias e aconselham na estratégia. O problema é que são conselheiros da estratégia mais desastrosa (para o país) de que há memória pós-25 de Abril.
Ora, se tivermos em atenção que o interesse de classe deles é destruir uma Escola Pública de qualidade, fazendo desta uma escola para os «pobrezinhos» e ficando o ensino privado para «formar as elites que irão gerir o país», compreendemos o sentido de toda esta desestabilização do ensino.
O efeito prático da instabilidade é uma desqualificação da imagem, um desprestígio da escola pública, tornando apetecíveis (para quem pode pagar) as escolas privadas, as escolas como IPPS, as escolas como pseudo-cooperativas (sobretudo no Superior), as escolas como pseudo-instituições sem fins lucrativos (como os colégios nas mãos de ordens religiosas)...ou seja, viabilizando o sector mercantilizado da educação!
Temos de fazer uma campanha de desmascaramento, tanto mais que existem muitos (socialistas reformistas, que sempre votaram PS) que ainda estão iludidos e pensam que o governo Sócrates é reformista SOCIALISTA, quando na verdade é (contra) reformista no sentido da privatização/mercantilização de tudo o que possa ser rentabilizado, no ensino, na saúde, nos planos de reformas, etc...
Solidariedade,
MB
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