A manifestação de 8 de Novembro não preocupa a Ministra da Educação!
Os sindicatos dizem que participaram na manifestação cerca de 120 mil docentes! A PSP, creio que pela primeira vez, disse não ter conseguido contabilizar o número de manifestantes! No mínimo, estranho! Os sindicatos conseguiram contar, os serviços de segurança do País não! Imagens aéreas, ao contrário do 8 de Março, não houve! Grandes planos, também não!
Os resultados da manifestação de 8 de Novembro foram os previsíveis. ZERO! Estiveram milhares e milhares de professores que, revoltados, acreditaram que hoje alguma coisa poderia mudar. Não podia! A única alternativa continua a estar, exclusivamente, na mão dos professores. A Senhora Ministra deu entrevistas que passaram em todos os canais e, reconheçamos-lhe, a sua coerência! E é, precisamente, o facto de se mostrar e revelar coerente que continua, apesar de sozinha, com força suficiente para enfrentar toda uma classe profissional. Os seus argumentos:
Está a cumprir o Memorando assinado com os Sindicatos.
Plataforma não denunciou o Entendimento.
Comissão Paritária, formada e criada para que os Sindicatos transmitissem situações anómalas relativas ao processo de avaliação, NUNCA APRESENTOU QUALQUER SITUAÇÂO PROBLEMÁTICA DE QUALQUER ESCOLA.
(entrevista à RTP)
A manifestação de 8 de Novembro traduz a manipulação dos partidos políticos em ano de eleições. (PCP participou na manifestação e deu, inclusive, entrevistas…)
Se os professores têm trabalho a mais, isso deve-se à má gestão e deficiente organização das escolas, já que o ME apenas pede aos professores o preenchimento de uma ficha com alguns objectivos.
Ministra reconhece a existência de dificuldades, mas está totalmente disponível para alterar o Decreto Regulamentar nº 2/2008 no FINAL DO ANO LECTIVO, TAL COMO ACORDADO COM OS SINDICATOS.
Sindicatos sabem que o actual modelo não prejudica nenhum professor, tal como ACORDADO NO MEMORANDO, portanto, não há motivo para o suspender.
Podemos não concordar com MLR, e certamente a grande maioria não concorda, mas temos também de reconhecer que, no lugar dela, utilizaríamos estes mesmos argumentos, porque, simplesmente, estão certos! Os maiores responsáveis pela actual situação vivida nas escolas são os sindicatos que nos amarraram a um Entendimento. Se não o tivessem feito, o Decreto nunca seria aplicado pelo simples motivo de que não é, realmente, exequível. Agora se permitimos simplificações, se facilitamos aqui e acolá…apesar de injusto e incorrecto será, ainda que parcialmente, aplicado! Aplicado de forma a que MLR possa, no final, cantar vitória! O mais grave de tudo é o acordo político existente entre sindicatos, governo e partidos para que, juntos, contribuam para a maioria absoluta do PS. Qualquer demissão da Ministra ou inversão das suas regras iria abalar seriamente a credibilidade de Sócrates e isso não é desejado por NENHUM dos intervenientes neste processo!
Lourenço
Os sindicatos dizem que participaram na manifestação cerca de 120 mil docentes! A PSP, creio que pela primeira vez, disse não ter conseguido contabilizar o número de manifestantes! No mínimo, estranho! Os sindicatos conseguiram contar, os serviços de segurança do País não! Imagens aéreas, ao contrário do 8 de Março, não houve! Grandes planos, também não!
Os resultados da manifestação de 8 de Novembro foram os previsíveis. ZERO! Estiveram milhares e milhares de professores que, revoltados, acreditaram que hoje alguma coisa poderia mudar. Não podia! A única alternativa continua a estar, exclusivamente, na mão dos professores. A Senhora Ministra deu entrevistas que passaram em todos os canais e, reconheçamos-lhe, a sua coerência! E é, precisamente, o facto de se mostrar e revelar coerente que continua, apesar de sozinha, com força suficiente para enfrentar toda uma classe profissional. Os seus argumentos:
Está a cumprir o Memorando assinado com os Sindicatos.
Plataforma não denunciou o Entendimento.
Comissão Paritária, formada e criada para que os Sindicatos transmitissem situações anómalas relativas ao processo de avaliação, NUNCA APRESENTOU QUALQUER SITUAÇÂO PROBLEMÁTICA DE QUALQUER ESCOLA.
(entrevista à RTP)
A manifestação de 8 de Novembro traduz a manipulação dos partidos políticos em ano de eleições. (PCP participou na manifestação e deu, inclusive, entrevistas…)
Se os professores têm trabalho a mais, isso deve-se à má gestão e deficiente organização das escolas, já que o ME apenas pede aos professores o preenchimento de uma ficha com alguns objectivos.
Ministra reconhece a existência de dificuldades, mas está totalmente disponível para alterar o Decreto Regulamentar nº 2/2008 no FINAL DO ANO LECTIVO, TAL COMO ACORDADO COM OS SINDICATOS.
Sindicatos sabem que o actual modelo não prejudica nenhum professor, tal como ACORDADO NO MEMORANDO, portanto, não há motivo para o suspender.
Podemos não concordar com MLR, e certamente a grande maioria não concorda, mas temos também de reconhecer que, no lugar dela, utilizaríamos estes mesmos argumentos, porque, simplesmente, estão certos! Os maiores responsáveis pela actual situação vivida nas escolas são os sindicatos que nos amarraram a um Entendimento. Se não o tivessem feito, o Decreto nunca seria aplicado pelo simples motivo de que não é, realmente, exequível. Agora se permitimos simplificações, se facilitamos aqui e acolá…apesar de injusto e incorrecto será, ainda que parcialmente, aplicado! Aplicado de forma a que MLR possa, no final, cantar vitória! O mais grave de tudo é o acordo político existente entre sindicatos, governo e partidos para que, juntos, contribuam para a maioria absoluta do PS. Qualquer demissão da Ministra ou inversão das suas regras iria abalar seriamente a credibilidade de Sócrates e isso não é desejado por NENHUM dos intervenientes neste processo!
Lourenço
(recebido por mail)
3 comentários:
pois... haja o pragmatismo de analisar a questão como o faz neste post.
o principal erro (promovido pelos sindicatos, penso) é dizerem "suspensão primeiro, ou nada". Isto não protege os interesses dos professores.
Tirem as referências ao MUP ... se sois ignorados, ignorai. Aproveitem a liberdade ...
Pois...
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