Estas novas regras SÃO UM AUTÊNTICO GOLPE MORTAL NA PRÓPRIA ESTRUTURA DO SISTEMA PÚBLICO DE EDUCAÇÃO, DA ESCOLA PÚBLICA.
Sem um concurso nacional que posicione professores e candidatos a professores de forma justa e transparente, não há escola pública; haverá sim, milhares de escolas-colégio, com dinheiros, terrenos, edifícios e funcionários do estado, mas funcionando segundo uma lógica empresarial !!!
É preciso equacionar uma greve, geral, não do sector docente apenas, mas de toda a função pública. Devemos preparar a greve geral recondutível: por exemplo, greve geral numa 4º feira, seguida de nova greve geral na semana seguinte mas desta vez à 5º feira, mantendo-se este ritmo até que o governo ceda e recue, ou seja, negoceie verdadeiramente e retire as suas medidas gravosas e ilegais.
Solidariedade,Manuel Baptista (a título individual)
20090312
CONCURSO DOCENTES 2009: FIM ANUNCIADO DO SISTEMA PÚBLICO DE EDUCAÇÃO?
Palavras-chave
Concursos,
Contra a destruição da escola pública,
privatização
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2 comentários:
O que é, afinal a educação? Pelo ajuda! Eu sou professor de Espanhol, licenciado, fiz estágio e, inclusivamente, o único autor de uma dissertação em Literatura Espanhola em portugal (anterior a Bolonha). Mas que concurso é este? Agora qualquer pessoa pode concorrer ao meu grupo? torne-se pública a mentira: o ME refere que devida a insuficiência de professores de Espanhol, outros (vide DGRHE) podem candidatar-se. Senhores: há professores de Espanhool dos verdadeiros mais do que suficientes! Isso até faria snetido se se referisse À contratação residual. Agora, eu não vou entrar no quadro porque há uma professora de Inglês e Alemão que teve uma cadeira de Espanhol na faculdade como opção e como dá aulas há mais anos, passa-me à frente? Vamos permitir o que se passou no passado quando os professores de Educação Física eram qualquyer um e os engenheiros deram cabo da Matemática? Eu lamento muito que haja quadros sem grande oferta, mas paciência; agora não podemos é compactuar com esta situação. O ME tem que tomar medidas e não sei bem como é que é possível a voz pequena dos 220 professores a sério de Espanhol (o mesmo que o número de vagas) poder fazer-se ouvir!
André, tem toda a razão. O seu caso é similar ao que se passou com os prof de educação física. A opção de permitir que esses prof. pudessem leccionar no 1.º ciclo conduziu a uma das maiores desgraças em termos de qualidade educativa. Para resolverem um problema de desemprego, criaram um problema social ainda maior. E não havia necessidade.
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