20090407

Da (in)confidencialidade da avaliação

"...um parecer da CADA a que o PÚBLICO teve acesso dá conta do entendimento da comissão: “Se a documentação da avaliação do desempenho da referida docente contiver, como é normal suceder, apenas apreciações de natureza funcional” – ou seja, juízos de valor sobre o exercício das suas funções – “será acessível a qualquer pessoa e sem restrições
Já se o processo contiver também informação que faça parte da esfera da vida privada da avaliada (sobre saúde, vida sexual, convicções filosóficas, políticas ou religiosas, por exemplo) essa informação não pode ser acedida por qualquer pessoa.[...]" in, Público
O Estatuto da Carreira Docente diz que o processo de avaliação dos professores é confidencial mas, esta decisão vem baralhar tudo.
Voltando ainda ao entendimento da CADA, importará perceber em que ponto da minha avaliação irei incluir referências religiosas, sexuais, filosóficas...?
E se incluir referências políticas poderá isso, ter sido levado em conta na minha avaliação?
Se eu me decidir a fazer uma "confissão completa", então pode ter sido precisamente, essa a razão que justifica a minha avaliação num determinado sentido, ou não?

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