Disse, na altura, que a proposta do novo ECD e aquela ideia aberrante de reduzir a componente não lectiva era inaceitável, quando comecei a dar aulas os AAE tinham um horário de 42 horas e nós de 22, depois passaram para 40 e nós continuámos com 22, finalmente para 35 e nós 22… Ou seja, reduziram-nos sempre na componente não lectiva…
Não contentes, resolveram fixar-nos nos horários essa componente não lectiva, pelo que os AAE, nas escolas onde ainda existem, continuaram com 35 e nós vimos disparar o nosso para cima de 40… Calados, aceitámos bovinamente… Dividiram-nos em classes e nada se ouviu, etc… O processo faz-me lembrar os avanços de Hitler, até ao avanço de 1 de Setembro de 1939, nada provocaram senão lamúrias e resmungos. A partir daí, como já era por de mais intolerável, como sabem, foi a guerra…
Assim estamos nós… Estamos em guerra, temos que manter e no final exigir as respectivas compensações de guerra, pelo que ela nos custou e pelo que com ela sofremos, ou ser nela derrotados e esperar, apenas, que o pé que nos irá espezinhar não seja mais pesado do que já é…
Quanto às formas de luta, apenas deixo o velho adágio, guerra é guerra… o que significa que deve valer tudo, quando se está em guerra todas as armas são boas, desde que sejam eficazes…
Ideias? Apenas deixo, para já, duas. Greve de zelo por tempo indeterminado, bloqueio das entradas e saídas das principais saídas das cidades à hora de ponta (é muito fácil combinarmos ligeiros toques de 3 ou 4 colegas nos sítios chave) não se esqueçam que somos muitos e se é por isso que temos de ser contidos monetariamente, também nos dá um número de efectivos capaz de por os cabelos em pé a qualquer político, mesmo se se tratar do 6º melhor vestido não sei das quantas…