Dois estudos revelam a falta de condições nas escolas portuguesas, em conforto térmico e na qualidade do ar. Em 16 das 20 escolas estudadas, há excesso de humidade no ar e temperaturas baixas. Numa sala, chegaram a registar-se 13ºC. Por falta de ventilação, 80% das salas analisadas apresentavam níveis superiores aos definidos na lei para poluentes como partículas respiráveis, dióxido de carbono, bactérias e fungos.
Defeitos de construção podem estar na origem dos maus resultados. O mais grave é a presença de placas de fibrocimento com amianto em sete escolas, quatro anos depois da recomendação da Assembleia da República para substituir este material que pode libertar fibras cancerígenas.
Para que o Governo faça o inventário dos edifícios com amianto e tome as medidas necessárias, comunicámos os resultados do estudo às escolas e aos ministérios da Educação, Obras Públicas e Saúde. Obtivemos uma resposta rápida da ministra da Educação, que acusou a DECO de usar as escolas públicas para se autopromover e apontou falta de rigor às nossas avaliações técnicas. (...)" (Deco - PRO TESTE)
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