«O Governo encerra centros de saúde e deixa pessoas sem médico num raio de 15 quilómetros. Os Centros de Saúde que ainda existem por vezes não garantem consulta a um cidadão idoso que lá apareça às 09h00 ou 10h00. Forçam pessoas de 83 anos a aguardar antes das 08h00 que as portas abram.
Alguns médicos despacham os doentes em quatro ou cinco minutos, enquanto para os delegados de propaganda médica poderão ter mais de nove minutos.
Isto é um retrato da vida no país, onde há completo desprezo pelas pessoas mais carenciadas. Quem desejar que vá a um médico particular. Quem pretender saúde que a pague. O Estado não existe para servir os mais necessitados.
O país, ou pelo menos o Estado, parece existir em função dos 10 por cento da população que ganham mais de 1.950 euros por mês, têm casa e carro, férias no estrangeiro.
Este país não é para os cidadãos de mais de 80 anos que recebem 190 ou 198 euros ao fim do mês.
Este país não é para o seu povo mas sim para as elites.
Estamos fartos!
Jorge Heitor, 29 de Dezembro de 2008 »
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