Maria de Lurdes Rodrigues não se esforçou muito para chegar ao seu famigerado modelo de avaliação de docentes. Segundo parece, limitou-se a fazer copy & paste do modelo chileno, o qual, ao contrário do seu, pelo menos fue construido tomando la opinión de los docentes del país. Mas, copiar por copiar, porque não copiou MLR o modelo finlandês? A Finlândia não tem o melhor sistema educativo da Europa e um dos melhores do mundo?… Pois é… o problema é que na Finlândia não existe avaliação de docentes (pelo menos nos moldes da que a ministra quer impor, a todo e qualquer custo). Sejamos claros: alguém que não seja completamente ingénuo (ou intelectualmente desonesto) acredita que a avaliação de Lurdes Rodrigues visa mesmo aperfeiçoar a formação e o desempenho dos professores portugueses e, desse modo, melhorar a qualidade do ensino e os níveis de escolarização do nosso país??? Pois é cada vez mais óbvio que não. O que lhe importa verdadeiramente é dificultar o mais possível a progressão dos docentes na carreira, atirar para a reforma antecipada aqueles que auferem salários mais elevados e ficar apenas com mão-de-obra barata e dócil. Deste modo, esta pseudo-avaliação de docentes atingirá o seu verdadeiro propósito (já expressamente admitido pelo secretário de Estado Jorge Pedreira): reduzir as despesas públicas com a Educação. Maquiavélico, não acham?!… A qualificação do ensino em Portugal pode esperar!…
Ainda por cima foi uma adaptação rasca. Não acreditei que no Chile estivesse a decorrer a anormalidade que nos querem impor. No Chile, o avaliador teve formação, tem que leccionar a mesma disciplina e nível, e não pertence à mesma escola! Nem estão permanentemente em avaliação. A avaliação é de um ano e só é avaliado no ano seguinte quem teve insatisfaz. MJP
2 comentários:
Copianço e "economicismo"
Maria de Lurdes Rodrigues não se esforçou muito para chegar ao seu famigerado modelo de avaliação de docentes. Segundo parece, limitou-se a fazer copy & paste do modelo chileno, o qual, ao contrário do seu, pelo menos fue construido tomando la opinión de los docentes del país.
Mas, copiar por copiar, porque não copiou MLR o modelo finlandês? A Finlândia não tem o melhor sistema educativo da Europa e um dos melhores do mundo?…
Pois é… o problema é que na Finlândia não existe avaliação de docentes (pelo menos nos moldes da que a ministra quer impor, a todo e qualquer custo).
Sejamos claros: alguém que não seja completamente ingénuo (ou intelectualmente desonesto) acredita que a avaliação de Lurdes Rodrigues visa mesmo aperfeiçoar a formação e o desempenho dos professores portugueses e, desse modo, melhorar a qualidade do ensino e os níveis de escolarização do nosso país??? Pois é cada vez mais óbvio que não. O que lhe importa verdadeiramente é dificultar o mais possível a progressão dos docentes na carreira, atirar para a reforma antecipada aqueles que auferem salários mais elevados e ficar apenas com mão-de-obra barata e dócil. Deste modo, esta pseudo-avaliação de docentes atingirá o seu verdadeiro propósito (já expressamente admitido pelo secretário de Estado Jorge Pedreira): reduzir as despesas públicas com a Educação. Maquiavélico, não acham?!…
A qualificação do ensino em Portugal pode esperar!…
Cantigas do Maio
Ainda por cima foi uma adaptação rasca.
Não acreditei que no Chile estivesse a decorrer a anormalidade que nos querem impor.
No Chile, o avaliador teve formação, tem que leccionar a mesma disciplina e nível, e não pertence à mesma escola!
Nem estão permanentemente em avaliação. A avaliação é de um ano e só é avaliado no ano seguinte quem teve insatisfaz.
MJP
Enviar um comentário