"Professores, vejam bem a vossa força! Ministra volta à RTP! O Partido Socialista organiza, uma semana depois, uma manifestação de apoio! Não sei se a Sócrates…se à Ministra…se à destruição do Serviço Nacional de Saúde…se ao caos em que transformaram o Sistema Educativo, se ao não cumprimento das promessas feitas antes de subirem ao poder, se ao congelamento de salários…se às assimetrias crescentes entre todos nós! E nós cá estamos! Determinados! Decididos! Unidos e sem vontade de desistir! Depois de a Senhora Ministra ter tentado dividir! Ter tentado separar Professores e Professores Titulares…Professores e Conselhos Executivos…Professores e Pais…Professores e Sociedade…Professores e Sindicatos…ficámos tão sós que sentimos necessidade de dar as mãos e caminhar na mesma direcção! Ontem éramos 1000…5000…10000…20000…amanhã seremos muitos, muitos mil! Dia 8 de Março, todos e tudo por Portugal!"
Chove. É dia de Natal.
Há 18 horas
9 comentários:
Ainda não vi um Professor que,ao ser abordado pelos jornalistas, fosse capaz de sintetizar, informando-nos,da forma como entendem que deveriam ser avaliados.Vejo gestos deselegantes,e respostas patéticas.À pergunta como acha que deve ser avaliada,responde a Professora:«não quero preencher aquelas fichas horríveis».............É dramático constatar este vazio!
Sendo os primeiros responsáveis pelo estado caótico do Ensino, sim, porque nunca assistimos a manifestações de indignação com a expressividade destas, a reclamar condições melhores para os seus Alunos aprenderem aquilo a que têm direito que lhes seja ensinado.
Mas, quando se pretende avaliar as suas capacidades e organizar uma carreira onde se prossiga pelo mérito, somos surpreendidos por uma gritaria espasmódica que roça o estertor.E assiste-se à má criação de uma Professora de Matemática que usa o insulto de gosto grosseiro por incapacidade de dizer o que quer.
Mas ainda o que mais me perturba, é ver que as razões que lhes assistem, se perdem com a falta de sobriedade das atitudes.
É pena.
Já lhe respondi num outro ´post' e não me parece que tenha lido porque não respondeu. Como tem espalhado este tipo de comentários neste blogue, desta vez não me vou dar ao trabalho de lhe explicar o que penso. Não o levo a sério ... é pessoa-papagaio, espécie que não aprecio particularmente. Já a metáfora ...
# FernandoTorres Diz:
Março 5, 2008 at 1:41 am
Caros amigos:
A informação é muito importante para se poder “debitar” o que quer que seja.
Deveriam informar-se um pouco mais para falarem do Movimento Associativo de Pais.
A vossa luta com o Ministério da Educação ´não vos deve pôr a “disparar” em todas as direcções.
Isto não é uma guerra de Professores / Pais.
# FernandoTorres Diz:
Março 5, 2008 at 1:44 am
Caro Rui Ferro
É por comentários desse tipo, que muitas vezes essa vossa luta mais parece de adolescentes em afirmação….com direito à asneira.
Fica perdoado pela graçola sem graça.
É preciso estar dentro das escolas para perceber o ambiente que lá se vive. Pela minha parte, perdi a paciência, decidi tomar outro rumo. Mas quem resiste, por amor ao que faz, ou por outra razão, tem toda a minha solidariedade. E deveria merecer menos leviandade por quem opina com juízos mal fundamentados e apressados.
É verdade João ... até por razões de saúde, estou a tratar de fazer o mesmo.
João espero que esteja a correr tudo bem nessa nova etapa de vida.
Quanto à avaliação, ontem depois de responder ao CC pensei no assunto e decidi que hoje vou escrever sobre um tipo de avaliação que me parece justa e exequível. É muito simples, até ... nada como 'o percurso do metro' que nos foi imposto.
Moriae:
Estava efectivo e agora estou a "prazo", mas muito melhor comigo mesmo. Sinto, como já vi escrito algures, que o 3º ciclco do ensino básico e o secundário (que são os que conheço) se estão a transformar numa fraude e, para fraudes, não contem comigo.
Ninguém nos pode exigir que abdiquemos da nossa saúde, física e mental, da nossa vida pessoal, da nossa autoestima, do nosso direito à felicidade e ao sonho. A desumanidade que grassa no ensino pre-universitário, que começa no ME e chega aos alunos é, para mim, sinal de que todo o sistema está doente.
João,
penso exactamente assim ... estou a considerar tomar essa mesma atitude. Também sou do quadro mas ainda muito longe de casa. E tenho visto as pessoas, sem experiência, a ficar colocadas nos melhores lugares. Algumas são contactadas por telefone. É pena até esses casos não terem sido todos esmiuçados. Nem os sindicatos referiram todos pois há muitos que conheço e ninguém falou deles ...
andámos nós 10, 15 anos ou mais com mochilas às costas, para ter um lugar e dá-se isto ... e agora, retiram-nos a hipótese de poder concorrer anualmente e assim ter alguma esperança num melhor ano vindouro.
Tudo o que disse, disse muito bem ...
É desolador ... tanto sacrifício, tantas horas de preparação, tudo por água abaixo ...
Ainda se os concursos e colocações fossem honestas ... sim, porque por telefone, pessoalizado, em lugares que não foram a concurso, não me parece honesto. Mas ao que parece, é honesto. E eu é que estou mal informada e formada ...
Tinha dito que ia escrever sobre avaliação ideal mas não ... a falar, era para já, em concursos justos ... e depois sim, pensar-se em avaliar de modo justo.
Abraço e parabéns (é bom, em determinadas circunstâncias, sentirmos que não somos os únicos),
M.
Abraço, Moriae...
E ânimo!!!
Esta frase do Absorto,é a minha resposta:...« só podemos lamentar que uma classe que precisa de ser respeitada opte pelo insulto como instrumento de “defesa”.»
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