A mim, parece-me que os únicos vencidos neste processo são os professores. A ministra conseguiu dividir a classe apenas com uma mão cheia de nada. Se não conseguirmos ultrapassar este imbróglio, se não não nos unirmos de novo, se não fixarmos os nossos esforços no combate a este ministério. Então não vale a pena continuar a luta. Fechemos portas...
É verdade ... sempre fomos avaliadores, de alunos e de nós próprios. Se há coisa que sabemos fazer (temos o dever) é avaliar. Aí, poderemos dar cartas que teimam em nos retirar.
Nesta embrulhada toda, esse aspecto é importante: ME e sindicatos querem 'avaliar' em jeito de treta e nós, os 'esmagados' (tenho a certeza que somos mais do que tem sido dito), somos contra. a dignidade não tem preço.
Tem razão o anónimo quando diz que a vitória foi da Ministra e também quando afirma ser necessária a continuidade da união dos professores. Devem continuar unidos, talvez possam é questionar se desejam manter a mesma liderança nessa luta. Talvez seja altura para assumirem a condução da luta sem necessitarem de haver quem lhes diga o que fazer e quando fazer. Organizem-se autonomamente e vão em frente. bjs
(...)""Houve algumas escolas que recusaram a moção, mas por aquilo que sei terão sido poucas e as votações não terão sido significativas", disse ao DN. (...)
Não está certo teres os professores, na sua dignidade, contra os posicionamentos "estratégicos" que visivelmente estás a praticar! Mas não está certo porque se sabe que lutador como tu, poucos há.
O que está mal é que coloques neste CRUCIAL momento à frente da "estratégia" coisas com as quais aquilo que vais fazer é perder aquilo que se conquistou com esforço empenhado, sobretudo vosso. É um tiro no pé Mário... não vos pode parecer mas é.
Quando finalmente está UNIDA uma classe ESMAGADORA (aí sim)!, deitas a perder... tudo, ficando apenas aquilo que se sabe seres também um dos obreiros!
no público papel: «"Neste momento, o resultado é esmagador - 80 a 90 por cento dos professores ratificam a estratégia dos sindicatos", exultava Mário Nogueira perto das 20h00.»
gostava de saber onde estão os dados comprovativos, podemos exigir???
Eu sinto que os professores continuam unidos no que diz respeito às causas que defendem, mas estão divididos quanto ao apoio a dar ou não aos sindicatos. Eu quero continuar a lutar, mas já não confio nas organizações sindicais nem me sinto devidamente representada. E agora? Que fazer? Alice N.
13 comentários:
PALAVRAS DA SRº MINISTRA
http://dn.sapo.pt/2008/04/16/sociedade/ministra_recusase_a_assumir_recuo.html
A mim, parece-me que os únicos vencidos neste processo são os professores. A ministra conseguiu dividir a classe apenas com uma mão cheia de nada.
Se não conseguirmos ultrapassar este imbróglio, se não não nos unirmos de novo, se não fixarmos os nossos esforços no combate a este ministério. Então não vale a pena continuar a luta. Fechemos portas...
O esquerdismo é a doença infantil do comunismo.
Vladimir Ilich
vem pró benfica, esse tal de bladimir?
enquanto esgrimem argumentos eu registo que os professores nunca estiveram contra o facto de poderem vir a ser avaliados
Eric Blair,
bem aparecido, como sempre :)
É verdade ... sempre fomos avaliadores, de alunos e de nós próprios. Se há coisa que sabemos fazer (temos o dever) é avaliar. Aí, poderemos dar cartas que teimam em nos retirar.
Nesta embrulhada toda, esse aspecto é importante: ME e sindicatos querem 'avaliar' em jeito de treta e nós, os 'esmagados' (tenho a certeza que somos mais do que tem sido dito), somos contra. a dignidade não tem preço.
abraço,
m.
Tem razão o anónimo quando diz que a vitória foi da Ministra e também quando afirma ser necessária a continuidade da união dos professores. Devem continuar unidos, talvez possam é questionar se desejam manter a mesma liderança nessa luta. Talvez seja altura para assumirem a condução da luta sem necessitarem de haver quem lhes diga o que fazer e quando fazer. Organizem-se autonomamente e vão em frente.
bjs
Kaos,
eu não me sinto representada. E muitos de nós também não pelo que, é simples. Tal como dizes: seguir em frente, juntos, sem 'esmagamentos'.
Bjo,
M.
Caro Mário Nogueira...
(...)""Houve algumas escolas que recusaram a moção, mas por aquilo que sei terão sido poucas e as votações não terão sido significativas", disse ao DN. (...)
Não está certo teres os professores, na sua dignidade, contra os posicionamentos "estratégicos" que visivelmente estás a praticar! Mas não está certo porque se sabe que lutador como tu, poucos há.
O que está mal é que coloques neste CRUCIAL momento à frente da "estratégia" coisas com as quais aquilo que vais fazer é perder aquilo que se conquistou com esforço empenhado, sobretudo vosso. É um tiro no pé Mário... não vos pode parecer mas é.
Quando finalmente está UNIDA uma classe ESMAGADORA (aí sim)!, deitas a perder... tudo, ficando apenas aquilo que se sabe seres também um dos obreiros!
Os professores não estão, obviamente, NADA ESCLARECIDOS!
Mais grave, não foram ouvidos neste "entendimento"... quem não ouve as bases, sindicalizadas ou não envereda claramente por outra "base" de rumo...
no público papel:
«"Neste momento, o resultado é esmagador - 80 a 90 por cento dos professores ratificam a estratégia dos sindicatos", exultava Mário Nogueira perto das 20h00.»
gostava de saber onde estão os dados comprovativos, podemos exigir???
Silvina
Eu sinto que os professores continuam unidos no que diz respeito às causas que defendem, mas estão divididos quanto ao apoio a dar ou não aos sindicatos. Eu quero continuar a lutar, mas já não confio nas organizações sindicais nem me sinto devidamente representada.
E agora? Que fazer?
Alice N.
O que fazer agora?
Uma coisa não deve ficar sem ser feita: os professores devem mostrar aos seus legítimos representantes o seu descontentamente.
Enviar um comentário