By KAOS
Hoje estou particularmente bem disposto: a coisa está tão má que até Sócrates e o seu bando de grotescos perdeu as honras de servir de alvo de tiro aos pratos. O seu papel histórico cessou, e foi curto. Algumas centésimas, no Rio do Tempo, como diria Vítor Constâncio, se tivesse alguma capacidade poética e um cadastro mais limitado. Dia de revisão dos olhos dos pilotos-veteranos da T.A.P. é sempre dia grande, para as novidades. É evidente que para quem tem mais milhares de quilómetros de voo do que quilómetros de picha do que a Carolina Salgado a história do fumo do Sócrates é... ridícula. Boa, boa, foi a cena dos Líbios, a quererem acender uma fogueira em plena coxia, para poderem aquecer o chá: a Tradição acima de tudo, ou a Teresa Guilherme a ter de vir algemada, do Brazil, coitada, teve azar, passou a vida toda à porrada com as "colegas" -- e esta é dedicada à "Laura", que, por causa de um típico "Twentyager" teve de andar ao estalo com ela, na Rua de São Bento, que tanto boca sequiosa deu ao Mundo, sendo que a maior de todas foi Amália Rodrigues, padroeira do Transformismo e da Goela Funda Nacionais.
No que nos toca à bolsa, alegrai-vos, ó Crentes, vamos ter uma "low-cost" Portuguesa, para integrar os excedentes da "Portugália", que a T.A.P., a um passo da privatização --- há sempre uns parvos que caem nessas... -- já colocou os aviões nas mãos de uma empresa de "leasing", ou seja, a "low-cost" vai abrir, connosco a pagar, em regime de aluguer, os aviões que começámos por comprar... É assim que o "people" se governa debaixo desta Bandeira de Conveniência, das Cinco Quinas e Seis Esquinas. Ah, claro, como não podia deixar de ser, a "low-cost" só vai ser "low-cost" de nome, porque a cartelização da coisa irá imediatamente, entre taxas, reservas e mais valias, fazer disparar os preços para os preços... do costume. São os processos típicos da Identidade Nacional.
Faz ele bem, eu também fugia, se tivesse cara de investimento estrangeiro, mas não tenho, tenho cara de parvo, que só está à espera de que a bomba expluda.
Chegaram-me rumores de que os Franceses estão a preparar uma recepção de estadão, para celebrar, com a presença do escroque Sarkozy, os 40 Anos do Maio de 68, do qual já nada resta, excepto uns gajos barrigudos e cheios de colesterol, que assinam por debaixo dos decretos do Fim do Mundo, em que estamos.
Vai ser uma semana de muuuuuuuuuuuuuuuita gente andar de cuzinho apertado, e esperemos que a Felícia Cabrita já tenha percebido onde, quando e por quem foi muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bem enrolada. Felicidades para a audiência, vai ser um dia memorável, 27, não se esqueçam!...
Por fim, uma palavra se simpatia para alguém que sonha com "Cyberbullying": está sempre no fundo das nossas almas, é alvo do nosso carinho, e vive imersa naquele segredo que só ela detém, quer dizer, ela e mais alguns milhares de pessoas, que, por acaso, frequentam o meio cultural nacional, e não têm o azar de viver numa qualquer periferia de obscurantismo, da província. Pratica agora a auto-censura, depois de ter inventado mais uma das personagens do seu débil imaginário castrado. Imaginem que apagou o seu comentário de "Heliogabalus", quando ele, juro, não pesava a ninguém (eu sei que é longo, mas não precisa de ler: veja só, ao fim, a entrada apagada).
Podia ter vindo directamente aqui, que o espaço só ganhava com a publicidade...
É o CYBERBULLYING, em todo o seu esplendor, mas nas mãos de uma estúpida adúltera, que só consegue produzir isto.
A cada qual a sua obra, ai, que sono que me dá ter ainda de perder tempo com estes temas...
Boa noite.
(edição pentagramal no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "KLANDESTINO", no "A Sinistra Ministra" e "The Braganza Mothers" )
1 comentário:
Musica para aeroportos ou música para airbags frontais?
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