20080910

VOU ANDAR MUNIDA. PELO SIM,PELO NÃO...



"190 docentes vítimas de alunos e pais
Pelo menos 190 professores foram vítimas de alunos e encarregados de educação no último ano lectivo. Segundo João Grancho, presidente da Associação Nacional de Professores e responsável da Linha SOS Professor, os docentes que contactaram a linha são alvo de agressões, ameaças, indisciplina e comportamentos delinquentes. Para as vítimas, que têm entre 20 e 69 anos, o dia de hoje, em que recomeçam as aulas em algumas escolas, é também de regresso ao local do crime.
Os números agora revelados são idênticos aos que o Observatório para a Segurança Escolar registou no ano lectivo anterior (2006/07), período em que se verificaram 185 agressões a professores. João Grancho destacou, em declarações ao CM, o facto de as queixas por agressão terem diminuído, uma vez que os docentes "agora já se queixam mais vezes directamente nas escolas ou junto das autoridades". Estes dados parecem indicar que as palavras do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, surtiram efeito, quando aconselhou os docentes a fazerem queixa às autoridades sempre que fossem alvo de agressão.
Segundo a psicóloga Joana do Carmo, não existe um perfil do docente vítima de agressão. A idade, os anos de ensino ou o grau em que se lecciona contam pouco. As mulheres são mais vezes alvo de agressões, que deixam marcas profundas. 190 docentes vítimas de alunos e paisPelo menos 190 professores foram vítimas de alunos e encarregados de educação no último ano lectivo. Segundo João Grancho, presidente da Associação Nacional de Professores e responsável da Linha SOS Professor, os docentes que contactaram a linha são alvo de agressões, ameaças, indisciplina e comportamentos delinquentes. Para as vítimas, que têm entre 20 e 69 anos, o dia de hoje, em que recomeçam as aulas em algumas escolas, é também de regresso ao local do crime.
Os números agora revelados são idênticos aos que o Observatório para a Segurança Escolar registou no ano lectivo anterior (2006/07), período em que se verificaram 185 agressões a professores. João Grancho destacou, em declarações ao CM, o facto de as queixas por agressão terem diminuído, uma vez que os docentes "agora já se queixam mais vezes directamente nas escolas ou junto das autoridades". Estes dados parecem indicar que as palavras do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, surtiram efeito, quando aconselhou os docentes a fazerem queixa às autoridades sempre que fossem alvo de agressão.
Segundo a psicóloga Joana do Carmo, não existe um perfil do docente vítima de agressão. A idade, os anos de ensino ou o grau em que se lecciona contam pouco. As mulheres são mais vezes alvo de agressões, que deixam marcas profundas. A vítima vive "constantemente angustiada" com a ideia de poder encontrar o agressor. Muitas vezes o professor agredido sente "tremores e sensações de desmaio quando se aproxima do recinto da escola, não conseguindo ir sozinho ao local".
Foram também ontem revelados números da PSP que apontam para um aumento de 40 por cento nos crimes de ofensa à integridade física no exterior das escolas no último ano lectivo. No total, foram registados três mil crimes, 40 por cento dos quais na Grande Lisboa e 24 por cento no Grande Porto. A PSP revelou ainda que "os roubos no perímetro exterior das escolas diminuíram 17 por cento e os furtos estabilizaram". Refira-se que o programa Escola Segura envolve 328 agentes da PSP.Foram também ontem revelados números da PSP que apontam para um aumento de 40 por cento nos crimes de ofensa à integridade física no exterior das escolas no último ano lectivo. No total, foram registados três mil crimes, 40 por cento dos quais na Grande Lisboa e 24 por cento no Grande Porto. A PSP revelou ainda que "os roubos no perímetro exterior das escolas diminuíram 17 por cento e os furtos estabilizaram". Refira-se que o programa Escola Segura envolve 328 agentes da PSP."
Eu já retirei da gaveta o rolo da massa. É pesado, mas vai passar a andar comigo.
É que professora prevenida vale por 100 000! (Esta é boca!)
Não serei a primeira a dar, mas não vou ficar de braços cruzados. Se não for logo, há-de ser mais tarde. Se não for ali, há-de ser noutro local.
Não me apetece ter mais reacções adversas do que aquelas que já tenho quando me aproximo da escola!

2 comentários:

Anónimo disse...

É complicado, não é Hurtiga? Houve uma altura em que andava com um spray tipo para moscas, repelente de insectos, para o caso de ser atacada qdo saia de reuniões às 22horas ou saia de casa às 6h. Depois, passei a achar que de nada valia até porque estes incidentes acontecem na maior à luz do dia e no verão ainda arranjava uma explosão por tantas horas de spray ao sol (no carro).
A verdade é que não temos hipóteses ... o vandalismo alastra de modo acelerado e só não se apercebe quem é mentiroso.

Quanto a reacções adversas, há que ter em conta o esquecido e branqueado problema do amianto nas escolas. Sim ... nada me garante que por trás de várias causas possíveis para o meu cancro poderá estar amianto, escolas onde trabalhei, fora o stress e desespero dos últimos anos. De mim, nada se vai provar porque tenho saltado de escola em escola mas aqueles colegas que trabalham em escolas onde alunos, funcionários e professores ficaram doentes ... aí sim. Não há Instituto que resista a um estudo sério que ainda falta fazer. É a minha opinião.

Bjo,
M.

Hurtiga disse...

Para além dos possíveis efeitos do amianto sobre nós, há este género de urticária, que me deixa desesperada, causada por ver tantas peneiras e tanta graxa nas horas de escolinha neste regresso ao inferno.