Moção aprovada por unanimidade na reunião de 28/Nov/2008
"(...) Assim, os professores e educadores – reunidos no dia 28 de Setembro, em Algés, por iniciativa de um conjunto de colegas de escolas do Concelho de Oeiras, sob o lema: “A Unidade constrói-se sobre a base da democracia e do debate frontal” – perguntam:
O que decorre da exigência de suspensão da avaliação docente, bem como da revogação do ECD e do fim do trabalho precário, não é a retirada da assinatura no “Memorando de entendimento” com o ME, verdadeiro balde de água fria na mobilização dos 100 mil docentes, em Março passado?
E, afirmam:
A retirada desta assinatura, por parte das organizações sindicais, significará para todos os docentes a quebra de todo e qualquer compromisso de entendimento com a equipa do ME, dando assim um poderoso sinal de confiança a todos quantos apostam na realização da unidade com as nossas organizações sindicais, na base das reivindicações do conjunto dos docentes. (...)" (UNIDOS EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA)
5 comentários:
LuisM Diz:
Outubro 29, 2008 at 2:15 am
Se queremos, com a manifestação, obter resultados diferentes daqueles que se têm visto, também temos de agir diferente! Manifestações iguais trarão resultados iguais! O eco da Manifestação do dia 8 de Março ficou a dever-se, apesar do aproveitamento que, já nessa altura, deixámos fazer aos sindicatos, à união contra a actual Política Educativa! Que resultados tivemos?! As nossas reivindicações continuam as mesmas! Os nossos objectivos são os mesmos! A nossa luta é a mesma! Para conseguirmos diferente, temos de mostrar que pensamos e agimos de forma diferente! Que agimos, unidos, contra MLR, mas sem a subserviência habitual ao poder sindical! A 5 de Outubro está preocupada! O Presidente da República também! Não foi por mero acaso que veio defender os Sindicatos! Implicitamente, senti, nas suas palavras um recado para mim, para nós, que não estávamos disponíveis para, desta vez, os seguir! Precisamos de agir como temos feito nas escolas! Tomando posições! Bloqueando sempre que é correcto fazê-lo! Contestando! Procurando o apoio dos sindicatos, mas indo na frente deles! A manifestação do dia 8 não servirá para NADA, a não ser para as diferentes Instituições do País ficarem mais tranquilas! É preciso, é urgente, ultrapassar a força sindical! Fintar o poder político! Fazer algo de novo! E o novo não é a nossa união! O novo é a nossa capacidade de o conseguir demonstrar! O novo é não nos deixarmos enganar! O novo é agirmos de acordo com aquilo que de facto pensamos! Não podem ser cerca de 50 Euros (mais…menos?!) de um bilhete de autocarro ou comboio que fazem os Professores ir para um lado, apesar de quererem ir para o outro! A liberdade de pensar e agir não tem preço! E, muito menos, o preço de uma viagem a Lisboa! A vitória não é fácil! É preciso conquistá-la! Merecê-la! Arriscar! Enfrentar, de forma consciente, o perigo da libertação sindical! Temos de deixar de ficar em alerta laranja ao menor sinal de vento! Principalmente, quando estamos no Inverno! Como se conseguirá obter algum resultado se estivermos presentes pela metade? A força que demonstraremos será, também ela, pela metade! Não consigo fazê-lo! Onde estiver, estarei inteiro e certo de que é a melhor opção! É preciso ousar! Ter coragem para enfrentar o desconhecido porque pode ser lá que está a solução! O conhecido já é demasiadamente conhecido e sabemos todos os resultados que tem trazido! O desconhecido pode ser a diferença! Nada temos a perder! O que perdes se optares por ir a 15 de Novembro? Nada! Os sindicatos nunca darão voz aos Movimentos de Professores! Nunca! Isso seria assumir a ineficácia do trabalho desenvolvido! Seria assumir que os Movimentos mais não são do que o eco de revolta de Professores que se têm sentido sozinhos, isolados e traídos! Como alguém disse, não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos começar agora e fazer um novo fim”! O fim da destruição da Educação em Portugal!
Olá moriae,
Estive com o Francisco Trindade nessa reunião que deixou, uma vez mais, bem claro que os professores (sobretudo até os sindicalizados) exigem uma outra atitude e maior firmeza dos sindicatos na luta contra estas políticas educativas. Essa moção foi aprovada por unanimidade!
Abraço
Olá moriea,
Estive ontem na reunião de Algés, fui uma das professoras que aprovou a moção.
Em releção ao poema de Manuel Alegre, compreendo que não aceite, mas achei que o coonteúdo que ele encerra, vem a propósito da situação em que os professores vivem e assim como o país também.
Não sendo defensora da ideologia polítiva de Alegre, admiro contudo a sua poesia...
Um abraço,
Safira
Ricardo Silva, obrigada pelas tuas palavras! Por teres tido o cuidado de nos vir informar e tb pelo conteúdo!
Grande Abraço,
M.
Safira,
tem toda a razão ... há que distinguir o poeta do político e nesse caso afirmar a beleza do poema que nos trouxe.
Um hino muito digno!
E parabéns por ter estado na reunião de ontem!!! Tomara ter ido!
Abraço,
M.
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