20081226

A CARTA QUE NÃO ESCREVI

Imagem daqui

Querido Pai Natal

Este ano deixei passar o prazo. A carta não seguiu a tempo e a gerigonça das teclas pifou... Fiquei sem fazer o meu pedido. Mas, como ainda acredito em ti, tal como nas fadas, espero que venhas a tornar realidade o meu ensejo!
Eu sei que passamos tempos difíceis e que não tens hipóteses de oferecer cheques-prenda chorudos... A bem dizer, aquilo que eu te queria pedir nem custa muito... e aliviava-nos tanto!
Pois cá vai: Monta-os UM por UM e mais Um no teu trenó e leva-os, peço-te encarecidamente, leva-os para bem longe daqui, Pólo Norte, Sibéria, tanto me faz, mas leva-os e que fiquem para sempre até ao final dos tempos geladinhos e encarquilhados.
Como vês, não peço muito, apenas o suficiente para que a vida menos cinzenta, menos sinistra.
Desta que muito te estima
Hurtiga

3 comentários:

Anónimo disse...

O bispo auxiliar de Lisboa considerou que os professores têm sido usados como instrumento e que a questão da avaliação dos docentes tem sido extrapolada à custa da influência dos professores.

Em entrevista à TSF, D. Carlos Azevedo, que considerou que o ensino está, mesmo assim a atravessar uma boa fase, espera que a «arte tão difícil de ser professor não seja aproveitada meramente para os fazer reagir a uma dimensão muito pequenina que é a avaliação».

«Há aqui um aproveitamento do descontentamento só para a dimensão da avaliação e acho que os professores deviam estar mais atentos a estes processos», explicou o antigo porta-voz do episcopado.

Anónimo disse...

Peço desculpa mas parece-me que quer o bispo quer o cardeal, se estão de boa fé, se estão a ser verdadeiramente imparciais, não estão completamente inteirados do que opõe os professores ao ME. Só assim se justifica a menção a uma questão política (inter-partidária) e à sub-valorização do problema da avaliação.
JFrade

Anónimo disse...

Mau, mau, o aquecimento global também lá vai chegar !!!