20081204

Desculpem lá se não me sinto descansada ...

Imagem adaptada a partir daqui


Copy & paste do motivo da apreensão ...
E a plataforma? O representante decide na hora e comunica em directo? Estava combinado? Negociar o quê se os professores querem a suspensão desta treta de modelo? E desta vez, se houver outro acordo daqueles, o que irá acontecer???

... :/

3 comentários:

Ana Fernandes disse...

É com mágoa que reconheço, agora mais do que nunca, desunião e mal estar nas escolas.
Agora entendo aqueles que estando de acordo com esta avaliação, se sentiram perseguidos.
Será que não se pode ter outra opinião? Já não se respeita o livre arbítrio?
Estive sempre na luta, desde o início:
-Escrevi ao 1ºministro
-Fui a todas as concentrações na Av dos Aliados tendo, inclusive lançado uma dessas concentrações.
-Fui ás duas de Lisboa
-Fui a grande incentivadora na escola a promover esta última ida a Lisboa convocando como se de um passeio se tratasse. Fiz um cartaz que nos representou com dignidade e apareceu nos média.
Acabou o meu mandato. Acabei hoje de ouvir, após olhares de desaprovação por parte de vários colegas: "Não me mandes mais mails"(será o último se desejar). Tratam como se os tivesse traído e porquê?
Porque eu não fiz greve (quem me dera ter podido fazer)
Alguém me perguntou porquê?
Uma pessoa.
Expliquei que tinha usado todas as armas que tinha mas o dinheiro não era uma arma que dispusesse.
Amigos? Não. São só colegas e não são obrigados a entender.
Nem vou aqui entrar em pormenores.
Mas de algo tenho a certeza. Ninguém nunca me viu questionar porque não foram a nenhuma das concentrações (eram de borla), nunca critiquei porque respeito isso. O que fiz foi pela minha cabecinha. Sou responsável pelos meus actos e esta ferida não me vai demover. A união entre os professores será sempre uma utopia. Os pequenos focos de amizade prevalecerão mas somos demasiados para podermos pensar todos do mesmo modo.
Isso é notório se perguntarem aos colegas: "...então que modelo de avaliação implementarias?"
Certo é que a maioria não quer este modelo de avaliação mas respeito aqueles que a querem.
Cá por mim continuarei a contestá-la. Aqui ou noutra escola.
Abomino pressões de qualquer tipo. Recuso-me a agir pressionada.
Descredibiliza, no entanto, que apenas 4 dos grevistas tenham vindo à escola. De facto, era suposto ter sido uma greve diferente em que os docentes se concentrariam no portão. O que tivemos foi 3 no interior da escola e um, bastante constrangido, no café (a ter que conversar com os 5 ou 6 "traidores").
Não irei nunca, nem nunca o fiz, confrontar o modo como cada qual vive a sua luta. Cada um atravessa uma etapa de vida, vicissitudes, familiares doentes, dificuldades económicas, períodos mais ou menos contestatários. Custa muito entender? Será preciso ser mais do que colega. É preciso ser-se AMIGO. Respeitar o outro. Favorecer os laços no nosso local de trabalho. Minados já nós somos muito.

in
profindignada.wordpress.com

Anónimo disse...

Desculpe, mas tenho que lhe dizer que não deve abandonar a luta.
Percebo pelo seu desabafo que se lhe tivesse sido possível teria feito greve pois estava do nosso lado. Isso também é importante! Mas compreendo a sua mágoa por ser tratada assim. Posso dizer-lhe que fiz greve mas não fiquei com qualquer tipo de ressentimento com quem não pode fazer ou entendeu não o fazer!
Vamos continuar a lutar!!!
Maria

Anónimo disse...

As emoções estão inflamadas.A indignação e a revolta são grandes.Não podemos,contudo,perder a cabeça e,com ela,a razão.É necessário manter um certo equilíbrio.Não é fácil,reconheço.Temos TODOS de fazer um esforço para não nos desagregarmos e isso passa,necessariamente,por nos respeitarmos uns aos outros.