20090116

Marchas de silêncio e silêncio nas escolas: o dom do silêncio

Colegas
Organizem-se, juntem-se e no dia 19,dirijam-se a meio da manhã para o centro das vossas cidades e vivam a nossa presença e a vossa cidade, mas em silêncio.
9. Os membros dos órgãos de gestão podem aderir à Greve não comparecendo na escola?- SIM! A forma de aderir à Greve por parte dos membros dos órgãos de gestão é a mesma que foi referida para qualquer outro docente.
Dirijo-me aos indecisos, dirijo-me aos conformados, dirijo-me aos que Acreditam!!!
Hoje, sábado e domingo. Reflictam um pouco mais...creio que é uma chance única.
É chegada a hora!!! Não deixem de sonhar...
Colegas: vamos aceitar a divisão da carreira...uma avaliação com base nas quotas?
O silêncio por vezes é intenso e reactivo, tão duro ou mais que o aço da humilhação a que jamais temos assistido em toda a nossa vivência enquanto professores.
Como a Marcha do Sal de Gandhi...agora faríamos a marcha do Silêncio. Não percam a Esperança e vamos para a rua, mostrar a nossa indignação. Divulguem por TODOS os professores!

7 comentários:

MFerrer disse...

Para que conste:
Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2009
E só agora é que perceberam isso?
"A demissão em bloco de professores que foram eleitos pelos seus colegas para os representar não iria resolver qualquer problema. Seria antes uma traição aos professores que os elegeram", disse ontem a dra. Rosário Gama à saída de reunião de 4 horas (!) no ME.

Pergunto-me se ninguém se lembrou desta conclusão óbvia quando resolveram ameaçar com a demissão colectiva. Eu já aqui tinha dito: a inexperiência política destas pessoas é confrangedora, e o estado de desespero em que estão é por demais visível.

Mas há mais: percebe-se que a dra.Rosário Gama só reconhece o que os seus pares querem num dado momento, mas não o que lei manda fazer. É uma concepção muito adolescente de democracia, e leva à completa desresponsablização dos líderes. O que a dra.Rosário Gama faz, com comportamentos destes, é legitimar a mudança no enquadramento jurídico que o Governo levou a cabo no regime de gestão e autonomia das escolas, instituindo a figura do director, porque com pessoas destas à frente das escolas, as decisões difíceis para a maioria - mas em conformidade com a lei - vão sempre para a gaveta.

A dra.Rosário Gama acha que não vive num Estado de direito, mas num estado das "multidões enraivecidas". E dá-lhes razão. Chamam a isto 'coragem'?

Publicada por Quemtemmedodaavaliacao

Anónimo disse...

Para quê mais comentários? O problema é que com este discurso, num País a sério seria avaliada a sério. Ora leiam:
“Rosário Gama, uma das representantes dos 139 presidentes dos Conselhos Executivos (PCE) que, no sábado, se reuniram em Santarém para reclamar a suspensão da avaliação, diz que saiu do longo encontro com a ministra da Educação, ontem, com uma certeza: “Está tudo na mão dos professores. Terão de ser eles a travar o processo, não entregando os objectivos, e nós só podemos apoiá-los.”

Tal como impõe a lei e foi decidido em Santarém, os PCE vão mesmo determinar e afixar o calendário das várias fases da aplicação do modelo de avaliação. No entanto, voltou ontem a frisar Rosário Gama, “os professores sabem que podem contar” com o seu apoio. Significa isto, na prática, que pelo menos aqueles 139 PCE optarão pelos prazos mais alargados; não pedirão aos professores que entreguem os objectivos; e, entretanto, a 7 de Fevereiro, voltam a reunir-se para decidir novas medidas a adoptar. Com uma certeza, diz Rosário Gama: “Nessa altura, seremos mais do que 139 e a nossa capacidade de reivindicação estará reforçada.”

Este protelar do processo, no entanto, admite a docente, só será eficaz “se um número significativo de professores não entregar os objectivos”. Um cenário que, ao longo dos últimos dias, foi entusiasmando os responsáveis pelos variadíssimos blogues de docentes que contestam a avaliação, alguns dos quais de movimentos de professores independentes de sindicatos.”

(excerto da notícia do jornal público de hoje)

Maria Isabel Pedrosa Branco Pires disse...

Esta luta não é para meninos!

"E quem quer faz, quem não quer manda"

Este ano temos condições núnicas para conseguir ganhar esta luta: eleições, os contratados não precisam de avaliação.

As manifestações monumentais e os nºs da Greve de 3 de Dezembro permitiram a abertura da negociação do ECD.

Não podemos baixar a fasquia!
Dia 28 há nova reunião negocial, os nºs desta greve têm que dar força aos sindicados.

É o futuro da classe e da Escola que estão em jogo.

Não podemos baixar os braços.

Porque juntos vamos conseguir!

alebana disse...

“A DIFERENÇA ENTRE OS CORAJOSOS E OS COBARDES É ESTA: OS PRIMEIROS RECONHECEM O PERIGO E NÃO SENTEM MEDO, OS SEGUNDOS SENTEM MEDO SEM RECONHECER O PERIGO.”

NÓS SOMOS OS CORAJOSOS E POR ISSO VAMOS CONTINUAR A LUTAR SEM MEDO!

alebana disse...

MFerrer

Até aqui vem destilar o seu veneno?
Já não chega nos outros Blogs?
Carraça!

Anónimo disse...

alebana, explica lá bem que luta é essa, amiga? É que isso assim de luta, luta... ficamos todos na mesma. Quando me explicares provavelmente estarei de acordo.

Anónimo disse...

anónimo, não queremos saber do seu acordo.

abraço, alebama

'a sinistra ministra'