A questão do crachá é simbólica, a ideia fundamental não é o crachá, mas sim o combate contra este governo e o assumir de uma resposta clara nas urnas! Muitos parabéms aos colegas que em Leiria mais uma vez souberam avançar com determinação na denúncia das malfeitorias deste governo. Há que endurecer esta luta e se nos querem vergar, então temos de saber responder votando contra o PS!
Estive lá e gostei bastante do que se passou menos o pormenor do «crachá« com o qual discordo por razões de fundo e tácticas. Mas justamente é isso que interessa a média corporativa, o «fait-divers» irrelevante, será isso uma espécie de «isco» para os «sr. jornalistas» se dignarem passar a informação relevante... a de que estamos combativos, em unidade com os sindicatos para preparar a Consulta que deverá realizar-se em todas as edscolas em Abril e que temos ideioa de que é necessário uma riposta enérgica a estas medidas do governo, que passarão por manifestação e por greve geral intersectorial, mas sempre a forma de luta e seu conteúdo concreto a ser definido em assembleias democráticas nos locais de trabalho Manuel Baptista
Eu não estive lá, sempre considerei que aquilo fossem encontros de professores em luta e como tal não podia estar presente: estou em luta com os professores mas não sou professora. Lutas à parte, alguém disse que estamos todos no mesmo mar de tormentas e, se nem sempre podemos contar com a ajuda dos barcos salva-vidas, temos mesmo que ser nós a aprender a nadar contra a maré. Por outro lado tenho pena de não ter lá estado para dizer que não se devia aprovar ali essa do crachá, com o risco da comunicação social pegar por aí. Nem mais. Se queríamos usar o crachá logo se via a adesão, não era preciso anunciá-lo como medida de luta significativa. Alguém terá pensado que isto podia acontecer? O crachá é apenas uma irrelevância, um irreverência… adolescente como já vi por aí, ou, na minha opinião, ineficaz para bastar de cabeça de cartaz a um encontro de professores em luta. Nada que não se esperasse.
Proponho que os movimentos dos professores presentes no Encontro de Leiria de 14/Março enviem um desmentido conjunto para os jornais que deram ênfase ao crachá no meio das formas de luta significativas que foram aprovadas.
Desta vez não posso estar mais de acordo com o Manuel – o crachá veio sobrepor-se às propostas acertadas. É bom que os professores se reúnam nas escolas e tomem a seu pulso gerir esta situação. Uma proposta que achei original- e que poderá se articular com o apoio aos e dos presidentes dos conselhos executivos, foi aquela de não fazer a esta avaliação até ao fim, não entregando a ficha de auto-avaliação, mas entregando sim o relatório. Nesse relatório os professores colocariam todas as deficiências decorrentes da aplicação deste modelo (avaliação/divisão da carreira) que impediram a que fosse aplicado. Além do trabalho desenvolvido nas aulas, claro, e dos resultados alcançados. Ficaria registado como um enorme protesto colectivo de uma classe consciente que diz não a uma avaliação e a um estatuto da carreira docente que rejeitam desde o início. Não se esqueçam é que a avaliação simplex viabiliza a aplicação do modelo de avaliação, o qual se subordina ao ECD e visa a divisão da classe dos docentes. O que realmente importa é que esta avaliação não esteja a funcionar em pleno no final do mandato deste governo.
8 comentários:
Essa do crachá é muito adolescente...
Eventualmente... adolescente.
Mas é bom ter o sangue na guelra!
A questão do crachá é simbólica, a ideia fundamental não é o crachá, mas sim o combate contra este governo e o assumir de uma resposta clara nas urnas!
Muitos parabéms aos colegas que em Leiria mais uma vez souberam avançar com determinação na denúncia das malfeitorias deste governo. Há que endurecer esta luta e se nos querem vergar, então temos de saber responder votando contra o PS!
E como é bom ter algo de adolescente...:)
Aprovaram, está aprovado.
Gostei mais da parte final da notícia, espero que seja verdade.
Organizem-se!
Estive lá e gostei bastante do que se passou menos o pormenor do «crachá« com o qual discordo por razões de fundo e tácticas.
Mas justamente é isso que interessa a média corporativa, o «fait-divers» irrelevante, será isso uma espécie de «isco» para os «sr. jornalistas» se dignarem passar a informação relevante... a de que estamos combativos, em unidade com os sindicatos para preparar a Consulta que deverá realizar-se em todas as edscolas em Abril e que temos ideioa de que é necessário uma riposta enérgica a estas medidas do governo, que passarão por manifestação e por greve geral intersectorial, mas sempre a forma de luta e seu conteúdo concreto a ser definido em assembleias democráticas nos locais de trabalho
Manuel Baptista
Eu não estive lá, sempre considerei que aquilo fossem encontros de professores em luta e como tal não podia estar presente: estou em luta com os professores mas não sou professora. Lutas à parte, alguém disse que estamos todos no mesmo mar de tormentas e, se nem sempre podemos contar com a ajuda dos barcos salva-vidas, temos mesmo que ser nós a aprender a nadar contra a maré. Por outro lado tenho pena de não ter lá estado para dizer que não se devia aprovar ali essa do crachá, com o risco da comunicação social pegar por aí. Nem mais. Se queríamos usar o crachá logo se via a adesão, não era preciso anunciá-lo como medida de luta significativa. Alguém terá pensado que isto podia acontecer?
O crachá é apenas uma irrelevância, um irreverência… adolescente como já vi por aí, ou, na minha opinião, ineficaz para bastar de cabeça de cartaz a um encontro de professores em luta. Nada que não se esperasse.
Proponho que os movimentos dos professores presentes no Encontro de Leiria de 14/Março enviem um desmentido conjunto para os jornais que deram ênfase ao crachá no meio das formas de luta significativas que foram aprovadas.
Desta vez não posso estar mais de acordo com o Manuel – o crachá veio sobrepor-se às propostas acertadas. É bom que os professores se reúnam nas escolas e tomem a seu pulso gerir esta situação.
Uma proposta que achei original- e que poderá se articular com o apoio aos e dos presidentes dos conselhos executivos, foi aquela de não fazer a esta avaliação até ao fim, não entregando a ficha de auto-avaliação, mas entregando sim o relatório. Nesse relatório os professores colocariam todas as deficiências decorrentes da aplicação deste modelo (avaliação/divisão da carreira) que impediram a que fosse aplicado. Além do trabalho desenvolvido nas aulas, claro, e dos resultados alcançados.
Ficaria registado como um enorme protesto colectivo de uma classe consciente que diz não a uma avaliação e a um estatuto da carreira docente que rejeitam desde o início. Não se esqueçam é que a avaliação simplex viabiliza a aplicação do modelo de avaliação, o qual se subordina ao ECD e visa a divisão da classe dos docentes. O que realmente importa é que esta avaliação não esteja a funcionar em pleno no final do mandato deste governo.
Nunca achei piada ao slogan ... Considero-o propaganda política ... fraca. Assim, só posso discordar dessa ideia do 'crachá'.
abraço,
M.
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