"mais & menos
QUEM GANHOU COR E QUEM A PERDEU ESTA SEMANA"
(pág. 22)
QUEM GANHOU COR E QUEM A PERDEU ESTA SEMANA"
(pág. 22)
pintou a ministra desta forma:
"Maria de Lurdes Rodrigues inicia mais um ano lectivo sem problemas e com uma grande «fezada» (sic!) no incremento dos cursos de via profissionalizante."
Das duas três:
-- ou os responsáveis por esta rúbrica são uns grandessíssimos troca-tintas pois os professores com quem tenho falado nunca viram o futuro da Educação tão negro nem se lembram de uma ministra tão cinzenta e passam as noites em branco a ver se encontram uma saída para as medidas absurdas que continuam a ser tomadas;
-- ou os jornalistas são já obrigados a escrever em código, querendo «fezada» referir-se a "fezes" e podendo-se assim ler nas entrelinhas que muita merda continua a ser feita no Ensino;
-- ou este tipo de jornalismo aligeirado feito à maneira da Caras (quem está in; quem está out) não tem outro fim senão vender gato por lebre: é que me conste o ano lectivo ainda não começou e para muitos professores que ficaram no desemprego os problemas já começaram e não devem ser poucos; além disso este louvor aos "cursos de via profissionalizante" resulta completamente gratuito pois não há jornalista que nos mostre que a realidade é que não têm outro objectivo que o de gerar rapidamente uma massa de gente ignorante que facilmente servirá de carne para canhão a um sistema que se alimenta de empregos precários e mal remunerados que só convêm a quem procura mão de obra barata e desqualificada.
"Maria de Lurdes Rodrigues inicia mais um ano lectivo sem problemas e com uma grande «fezada» (sic!) no incremento dos cursos de via profissionalizante."
Das duas três:
-- ou os responsáveis por esta rúbrica são uns grandessíssimos troca-tintas pois os professores com quem tenho falado nunca viram o futuro da Educação tão negro nem se lembram de uma ministra tão cinzenta e passam as noites em branco a ver se encontram uma saída para as medidas absurdas que continuam a ser tomadas;
-- ou os jornalistas são já obrigados a escrever em código, querendo «fezada» referir-se a "fezes" e podendo-se assim ler nas entrelinhas que muita merda continua a ser feita no Ensino;
-- ou este tipo de jornalismo aligeirado feito à maneira da Caras (quem está in; quem está out) não tem outro fim senão vender gato por lebre: é que me conste o ano lectivo ainda não começou e para muitos professores que ficaram no desemprego os problemas já começaram e não devem ser poucos; além disso este louvor aos "cursos de via profissionalizante" resulta completamente gratuito pois não há jornalista que nos mostre que a realidade é que não têm outro objectivo que o de gerar rapidamente uma massa de gente ignorante que facilmente servirá de carne para canhão a um sistema que se alimenta de empregos precários e mal remunerados que só convêm a quem procura mão de obra barata e desqualificada.
3 comentários:
É vergonhoso! São raros os jornalistas decentes, informados, com ética e coragem no que diz respeito à educação. Sabes o nome desse/a jornalista que escreveu essa maravilha? Acho que me apetece fazer uma lista negra aqui no sítio ...
... os jornalistas que "normalmente" analisam estas questões deveriam ser contactados por e-mail, imediatamente a seguir à edição dos seus fabulosos escritos por todos/as aqueles/as que estão dentro das matérias. Bem como será de apoiar aqueles, poucos é certo, que de algum modo e raramente escrevem as coisas preto no branco.
O post da kaotica deveria chegar à caixa de correio dos jornalistas da "praça".
Moriae
A figura assina laconicamente "F.L."; deve ser daqueles(as) jornalistas que
desvalorizam as pessoas que escrevem nos blogs usando nicknames!
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