20071015

A junta ataca outra vez (escusado será dizer que a vítima é professora)

"(...) Tinha 35 anos quando entrou na menopausa. A dor crónica não esclarecia os médicos. Diziam-lhe "que era isto, que era aquilo". Já tinha "uma fissura numa costela" quando lhe foi diagnosticada osteoporose. A densidade óssea foi diminuindo, outras fissuras nas vértebras apareceram. Há nove anos, dispensaram-na da função lectiva.

A incapacidade para leccionar foi o ano passado confirmada pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), com uma recomendação de pedido de reforma por invalidez. Convocada para a junta médica da Caixa Geral de Aposentações (CGA) a 21 de Novembro de 2006, levou exames e relatórios de médicos que a assistem: o de psiquiatria e o de osteoporose.

Volvidos 15 dias, soube que a junta lhe recusara a reforma. Ficou "revoltada". "Como podiam aquelas pessoas, que não me conhecem de lado nenhum, pôr em causa a palavra de médicos que me acompanham há tantos anos?", questiona. (...)" (Público apud Manchete/SPGL)

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