Em resumo, é possível considerar-se a política do ME como uma enorme desconstrução do percurso inclusivo. Na verdade, se há falta de professores de Educação Especial, a culpa é única e exclusivamente dos senhores que mandam nesta área.
Como exemplo, considere-se a quantidade de professores especializados colocados no ano lectivo de 2005/06 e compare-se com o mesmo valor relativo ao ano seguinte. O que se constata?:
– que houve um decréscimo de cerca de 5000 professores de Educação Especial, número equivalente a mais de 50% dos professores que estavam em apoio no ano lectivo anterior (Jornal da FENPROF, Nov. /Dez de 2006, p.28.).
- tendo em conta que este ano os valores se mantêm (“o secretário de Estado disse haver 4.975 docentes exclusivamente na área” (Jornal Notícias, 22-11-2007), pode-se concluir também que a situação é negra e antiga.
Nota:
A maioria dos professores de Ed. Especial advém de outras áreas (tanto que os cursos de especialização iniciais só admitiam prof.s profissionalizados com pelo menos 5 anos de serviço. Assim, só se eles fossem burros (e pelos vistos não são) é que sairiam dos seus lugares (nos grupos onde leccionavam) para se tornar professores de Ed. Especial desempregados e fazer agora o jeito ao sr. Valter.
Desculpem lá o português mas estou com pressa e queria passar esta ideia rapidamente. Mais tarde revejo, prometo.
1 comentário:
Menti ...
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