20080402

'Revolta dos professores entusiasma e orgulha'

Imagem: PrtScn daqui

«(…) "Este Governo não percebeu que a Educação foi uma das grandes mudanças do 25 de Abril, que permite hoje ter no ensino básico e secundário 1,5 milhões de alunos e teima numa política de perseguição, com um processo de avaliação incompetente que é preciso parar."

[Muitíssimo bem dito!]

Louçã anunciou ainda que, dentro de duas semanas, o Bloco vai interpelar o governo "sobre a precaridade social e laboral", já que o Governo se prepara "para apresentar nova legislação laboral que introduz a ideia de despedimento sem justificação".

[Este Governo??? Este desGoverno … fora com eles]

Projectos de Lei

A concluir o primeiro dia das suas Jornadas Parlamentares, o Bloco de Esquerda anunciou que vai apresentar um projecto-lei para impedir a constituição de turmas exclusivamente formadas ou por alunos privilegiados ou por repetentes na escola pública, como forma de combater o insucesso escolar: "É preciso acabar com as turmas de filhos dos doutores e turmas de repetentes", disse a deputada Ana Drago.

[Concordo plenamente]

O projecto-lei limita as turmas do primeiro ciclo do ensino básico a 20 alunos (18 caso incluam dois anos de escolaridade), e a 22 alunos nas turmas do 5º ao 12º ano, número que baixa para os 18 no caso de a turma ter alunos com necessidades educativas especiais, que não podem ser mais de dois.

[Mesmo assim, ainda ficam grandes. No 1º CEB, com dois níveis, não deveriam exceder os 15 alunos. No 2º e 3ª CEB, os 20 alunos. Ao incluírem alunos com NEE, poderiam ter entre 15 e 18 alunos (sendo variável consoante o tipo de NEE). Se a turma contar com 2 alunos com NEE, independentemente da tipologia, não deveria exceder os 15 alunos]

O Bloco apresentou ainda um projecto de lei para a criação de equipas multidisciplinares de combate ao abandono e insucesso escolar, com não mais de oito profissionais e um limite de 45 alunos sinalizados por programa, que deverá partir da iniciativa dos professores, mediante candidatura às direcções regionais de Educação.

[A ideia é bonita.]

Foi anunciada ainda a proposta à comissão de Educação da Assembleia da República de criação de uma linha verde de denúncia de praxes violentas. Outra medida contra as praxes violentas é a intervenção pedagógica do Ministério da Ciência e Ensino Superior, mediante o esclarecimento aos estudantes, no acto de candidatura, de que a praxe não é obrigatória e de que não podem ser penalizados pela sua não adesão.(…)»

[Particular atenção às praxes no Ensino Básico. Lembram-se do caso da trave, ou do poste (não me lembro do termo) em Vila Nova de Poiares???]

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