A Escola Secundária de Barcelos aprovou no dia D uma carta reivindicativa.
Vou propor na minha escola.
Ganhem coragem e tomem também uma posição.
Pela dignidade da nossa profissão!!!
Independentemente da posição da vossa escola na moção do dia D.
Façam propostas e ASSINEM.
Tenham vergonha de serem sempre os que só falam nos cantos mas que nunca tomam uma posição de coragem.
Pela dignidade da nossa profissão!!!
Independentemente da posição da vossa escola na moção do dia D.
Façam propostas e ASSINEM.
Tenham vergonha de serem sempre os que só falam nos cantos mas que nunca tomam uma posição de coragem.
10 comentários:
Luta dos professores: balanço e perspectivas
Definitivamente, se foram 90 por cento de 50 mil os professores que ontem avalizaram a assinatura do acordo com o ministério, não se pode falar de uma maioria esmagadora, quer no universo de 145 mil docentes existentes em todo o país, quer tendo como referência os 100 mil que participaram na inesquecível Marcha da Indignação. Será uma maioria — porque em democracia só os votos expressos contam — mas apenas relativa, que não pode levar os dirigentes sindicais a ignorar o profundo descontentamento e a enorme desilusão de largos milhares de professores pelo magro resultado alcançado.
Nunca será demais repetir que o acordo (ou entendimento, se preferirem) apenas soluciona, no imediato e pontualmente, o problema dos docentes contratados ou em vias de progressão. Quanto ao resto, que é o principal, nada resolve. O Estatuto da Carreira Docente, fonte de todas as injustiças, continua intocável, e o modelo de avaliação do ministério, burocrático, subjectivo, iníquo e, por que não dizê-lo, antipedagógico, regressará já em 2008/2009. Isto para não acrescentar ainda o novo modelo de gestão e autonomia escolar, mais uma ofensa à dignidade dos professores e à sua importância na vida da escola.
Tenhamos, por isso, consciência que, apesar da grandiosa luta de massas que os docentes têm travado, mesmo que, por enquanto, não tenham sido derrotados, se alguém ganhou esta primeira batalha foi o governo: primeiro, porque resistiu à demissão, a certa altura inevitável, da incompetente Ministra da Educação; segundo, porque Maria de Lurdes Rodrigues pode repetir, até à exaustão, que a avaliação dos professores não foi suspensa. E, quando as eleições começam a emergir no horizonte, trata-se de uma preciosa vitória política de José Sócrates.
Não haja, portanto, quaisquer ilusões quanto ao entendimento — o essencial, ou seja, quase tudo, está por conseguir! Que ele não sirva para anestesiar os docentes! A luta recomeça em Setembro, mais intensa que nunca…
Até lá, é tempo de contar as espingardas e afinar a táctica. E continuar a protestar, às segundas à noite, para não se apagar a chama, como canta José Afonso.
em Cantigas do Maio
Abraço solidário
Em 30 de Março de 2001, houve uma greve de professores convocada pela FENPROF. Mário Nogueira — então professor e dirigente do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC), pertencente à FENPROF — participou na greve. Consequentemente, a respectiva escola descontou-lhe um dia de vencimento.
Mário Nogueira, indignado, entendeu que, apesar de ter feito greve, tinha direito à remuneração desse dia, uma vez que era sindicalista.
Continuar a ler
http://corporacoes.blogspot.com/
Isto não é um comentário, mas um pedido de esclarecimento: que sondagem é essa sobre uma nova marcha em Lisboa? É que a disponibilidade depende obviamente da finalidade da marcha e de quem a encabeça. De qualquer modo, neste momento vai ser do caraças conseguir que alguém ponha um pé adiante do outro para fazer o que quer que seja... e mesmo que lá estejam todas as pessoas parecidas comigo receio que não façamos muita vista. Tenho para mim que somos poucos...
Paula,
essa sondagem foi introduzida antes desta 'romba' negocial.
Ainda se pensava que os Sindicatos iam estar connosco a marcar posição.
Agora que eles vão de férias e que nós estamos entregues às feras, mais vale tirar esta, agradecer e quanto muito pensar em novas formas de luta.
abraço,
M.
Moriae,
obrigada pela resposta. Como sou visita recente e distraída, só agora é que reparei na tal sondagem. Mas quanto ao resto, tenho reparado em tudo e comentado urbi et orbi...deve ser para desabafar... Agora, num dos últimos comentários, deixei o nome da minha escola; é para compensar o primeiro comentário que deixei, anónimo, porque nem sabia como é que se assinava... terminava assim: "Vitórias destas não quero". Como eu estava certa, e como preferia estar enganada! Mas não faz mal: o meu engano face à actualidade da sondagem serviu para me mostrar que, apesar de tudo, EU ainda estou capaz de marchar desde que o caminho e a companhia me agradem.
Até breve.
Paula
Paula,
apareça sempre :)
Ainda à bocado me fez sorrir no blogue do amigo Kaos :)
Não há problema em falar anonimamente mas assim, sigo o que diz com maior atenção e associo.
Nesta página da Fenprof, entre outras coisas sobre a assinatura do acordo, pode ler-se o seguinte:
Foi, ainda, reafirmado que os pressupostos base do desbloqueio da actual situação de profundo conflito em nada alteram as divergências de fundo que as organizações sindicais mantêm sobre:
- o actual Estatuto da Carreira Docente, designadamente quanto ao ingresso na profissão e à divisão dos docentes em "professores" e "titulares", agravada por um concurso de acesso sujeito a cotas e com regras injustas e inaceitáveis;
- o modelo de avaliação do desempenho que se considera injusto, burocrático, incoerente, desadequado e inaplicável, devendo ser alterado no final do ano lectivo de 2008/2009.
- um modelo de direcção e gestão escolar que não reforça a autonomia, antes a cerceia;
- a nova legislação sobre Educação Especial, que põe em causa princípios fundamentais da Escola Inclusiva;
- um conjunto grande de medidas que tem vindo a desvalorizar a Escola Pública e não dignifica o exercício da profissão docente.
Se o modelo injusto, burocrático, incoerente, desadequado, só vai ser alterado no final de 2008/ 2009, isso quer dizer que entretanto vamos ter de o gramar?
Por favor, digam-me que não foi para isto que fizemos a maior manifestação de professores de que há memória…
Bem ... agora é que fiquei baralhada ...
vou ler outra vez.
Maio,
é de loucos.
Publiquei este seu comentário. Se achar mal, avise-me que retiro, ok?
Obrigada ...
Fez muito bem!
…
Parece que fomos traídos!…
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