20081031

Exemplos!!!

Em Itália, ontem, respondendo ao apelo dos sindicatos greve geral de profs, funcionários e alunos
"Mais de 1 milhão de pessoas desfilaram em Roma (vários milhões em toda a Itália).
Foi realmente uma greve geral de todo o sector.
Há muitas universidades ocupadas.
O governo de Berlusconi mostra a sua tendência autoritária e liquidadora da escola pública.
Lá como cá. Mas a diferença importante é que em Itália o movimento social e popular não se deixa intimidar e contra-ataca.
Se queres saber o que se está a passar na Europa e no mundo, não confies na média corporativa!
Obtém informação através de redes da sociedade civil e de vários colectivos.

Solidariedade,

Manuel Baptista"
E ... parafraseando o Capitão Rebordelo no seu blogue Secos & Molhados:

3 comentários:

Anónimo disse...

Nesta quinta-feira, 30 de outubro, aconteceu uma greve geral de professores, estudantes e funcionários na Itália, contra a reforma educacional. Milhares de estudantes e professores foram às ruas de várias cidades italianas para protestar contra a aprovação no Senado (ontem) da reforma educacional proposta pelo governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A principal manifestação aconteceu em Roma, com cerca de 1 milhão de manifestantes nas ruas.

Há dias que vem acontecendo em toda Itália protestos (manifestações de rua com até 200 mil pessoas, greves, ocupação temporária de salas de aula e também de instalações públicas, como estações de trem). Muitas escolas fizeram aulas nas ruas ou em locais emblemáticos, como o Coliseu.

A indignação dos estudantes é contra a aprovação no Senado da reforma educacional. A reforma foi proposta pela ministra da Educação da Itália, Mariastella Gelmini e já havia sido amplamente rejeitada por estudantes e professores. A oposição e os estudantes exigiam a retirada do texto, que estabelece a introdução de uma nota de conduta como requisito para aprovação nas disciplinas.

A medida também prevê o fechamento de 86 mil postos de trabalho, de professores e funcionários, nos próximos três anos. No ensino primário, haverá apenas um professor para todas as disciplinas, exceto informática, inglês e religião.

Outros motivos para a falta de acordo com os estudantes e com os pais dos alunos é o fechamento de muitas escolas que estão em lugares isolados, o aumento de estudantes por turma e a redução da carga horária letiva (das 40 horas semanais para 24).

O plano prevê também um corte de 8 bilhões de euros (R$ 23 bilhões) dos gastos do governo no ensino superior.

Mais infos: http://italy.indymedia.org/

agência de notícias anarquistas-ana

Anónimo disse...

ENTÃO OLHANDO PARA ESTE EXEMPLO COMO EXPLICAM A DIVISÃO????? É A PERGUNTA QUE SE IMPÕE

Anónimo disse...

Este é um exemplo único. Não é o que se passa cá. Era assim que devia ser aqui. Infelizmente não podemos contar com isso. Não consta que em Itália os sindicatos tenham entregado o ouro ao bandido.