20081209

As Botas de Tosão de Ouro de Margarida Moreira, seguido das toxinas saloias de Albino Almeida

Dedicado ao todos os Professores de Portugal, que acham que Lurdes Rodrigues não tem qualquer tipo de habilitação para lhes dar aulas
Aproveitem, que eu hoje estou bem disposto.
Fartei-me de apanhar toxinas na FNAC do Vasco da Gama, e aproveito para mandar aí o recado: ou põem um sistema de ventilação adequado naquela fritadeira, ou vai começar a haver colapsos respiratórios, muito em breve.
O meu fim de semana foi maravilhoso, só fenómenos do Entroncamento, ou de Vila da Feira, como agora se diz. Marquei as férias para a Namíbia, vi o Isaltino de Morais a subir o Chiado, com um chapéu enfiado até à má consciência, acompanhado de uma fedorenta, tipo caniche que apanhou um balde de água em cima, e ficou com o cabelo preto todo escorrido. Ando a namorar um Macintosh, mas depois sai muito caro e é só por... vício. O Cavaco já mandou apear a bandeira de croché, em Belém, e disseram-me que a Maria, Modesta e Modista, aparece agora nas recepções oficiais -- ai, Jesus, do que ela se livrou, na sexta, de eu lhe aparecer em Belém, mas depois achei melhor que não, porque já há muitos anos lhe atirei uma daquelas minhas piadas verrinosas, que até os seguranças avançaram... -- enfim, parece que ela agora anda sempre a olhar para o tecto, e deve ter sido conselho do ortopedista, porque ela estava, de facto, a sofrer um terrível processo de encurvamento da cervical, o fenómeno da Falha de Santo André, que cada vez mais lhe afastava a parte de trás do pescoço das golas pirosas imitadas dos desfiles de moda de Calcutá. O ortopedista tem sempre razão, ela lá olhará para cima, e a parte da coluna continuará a curvar-se, de acordo com a gravidade, a "modos que", em breve, vamos ter uma Maria tipo Colo de Cisne, ou Pantera Cor de Rosa, com as pernas abertas a ficarem para trás, e aquele pescoço de Garça da Bomba a ir à frente.
Hoje estou feliz porque encontrei uma solução para a crise que opõe 140 000 Professores a uma Ministra de bom coração, que acha que não pode recuar, e eu dou-lhe toda a razão: uma Ministra nunca recua, de maneira que o modo de impedir que ela recue é substituí-la por outra. A Classe Docente precisa de uma voz musculada e competente, à altura da sua formação académica, não de mulheres-a-dias regidas por caprichos de "tupperware", e com uma fenda sádica no lugar da boca.
Essa mulher é Margarida Moreira, e, portanto, acho que nos devemos, Portugueses, preparar para a tratar, doravante, como a Senhora Ministra. O outro caim-caim, o Valter Lemos, alegria de todos os cabeleireiros de "Poodle" da periferia deverá ser reconduzido para a Iniciativa Privada, e abrir uma coisa mais do género do Comércio Tradicional, Fiambres de Pata Negra, Valter & Cia., ou "Filhóses" de Penamacor. Com um bocado de sorte, é associado aos porcos de dioxinas da Irlanda -- o que esta gente não inventa, só por a Irlanda ter votado contra o Tratado de Bilderberg... -- e recambiado para um chiqueiro de Dubllin. Quanto ao Cabeça de Ovo do Pedrosa, já que vem aí o Nascimento de Jesus, deverá integrar o Natal dos Hospitais, em favor dos que sofrem, a fazer de Palhaço Pobre.
Ora, uma equipa não pode funcionar só com uma mulher, pelo que devemos chamar o Sr. Albino Almeida -- como é que nestes meses todos eu nunca tinha reparado naquela aberração, mas sou mesmo muito distraído, poça!... -- para ocupar o lugar do Senhor Valter. Tem boa figura: faz lembrar o Salazar adolescente, quando cobiçava as botinas da Senhora Maria, e soltava suspiros de cada vez que a Greta Garbo fazia um olhar fatal, mas terá de sofrer algumas recauchutagens: 1) Corrigir o sotaque, porque aquilo de falar "axim" já só para algumas aldeias desabitadas do Interior, onde apenas mora uma velha com três dentes, e uma ovelha que dá baldas aos pastores da região; 2) Investigar que tipo de filho tem um pai daqueles, porque nos arriscamos a que seja uma coisa tipo o menino de "Rosemary Baby", a "Semente do Diabo", de Polanski, daqueles que sempre que a professora lhe pergunta a idade, ele responde, com olhos raiados de vermelho e voz gutural, "tenho 12 anos há muito tempo, minha senhora, há muito tempo..."
Coitada, é assim que começam as baixas psiquiátricas...
3) O Sr. Albino tem de perceber que Portugal não são as sacristias de Braga. Em Portugal há cidades modernas, com mulheres de mau porte em cada esquina, que não andam o tempo todo a desfiar rosários, nem a trocar os "bês" pelos "vês", e que dar uma aula não é pôr um ar jesuítico, e dizer "ainda hoje alguém vai morrer aqui..."
O problema do Ensino, neste momento, é o Choque Tecnológico ter dado, como sempre em Portugal, para fazer merda, e em vez de criar computadores superstar, energias alternativas e high-tecs bué da fixes, foi às campas rasas, e usou máquinas do tempo para desenterrar coisas que já lá estavam há muito tempo: a Lurdes, que parece aquelas múmias das freiras, que eram enterradas nas caves dos conventos de Palermo, e depois ficavam conservadas, enfim, mais ou menos, com a queixada de baixo descaída, e cem anos de cáries à vista, o vampiro Albino, que se alimenta de hóstias e bebe, como um suíno, água de pias bentas, e os maravilhosos penteados do Sr. Valter, que parecem ter saído da "Costureirinha da Sé" (Faltas injustificadas há muitas, seu palerma!...) No outro dia, estava a falar com uma amiga minha, das áreas da Física (a tal, pura e dura) e que me confirmou que o homem era uma nódoa, lá no tal Politécnico, onde fingia que dava aulas, e o que me espanta é que ele alguma vez tivesse dado aulas onde quer que fosse, com aquele ar de cortador de queijo flamengo, mas o Dias Loureiro também chegou a Conselheiro de Estado, e vai continuar, PARA SEMPRE.
O único desgosto disto tudo foi o KAOS, depois daquele excelente jantar, nunca me ter feito uma imagem da Margarida Moreira, já Ministra, calçada com aquelas botas Hermès (nem preço tinham), mas deviam condizer com o casaco de vison aparado, que a Margarida me ofereceu (10 840 €), mas quem pode pode, e agradeço-lhe bués.
E assim sendo, acho que ficamos por aqui, pois, que amanhã é dia de chatices, aliás, de há muitos meses para cá que não conheço ninguém que não viva diariamente imerso, dia após dia, em chatices.
Boa Noite.


(Ai, que vontade que me deu de escrever a mesma coisa em cinco sítios: no "Arrebenta-SOL", no "A Sinistra Ministra", no "Democracia em Portugal", no "KLANDESTINO", e em "The Braganza Mothers")

2 comentários:

Anónimo disse...

Os textos deste mestre são uma delícia!Está tudo dito.

Anónimo disse...

As botas são liiiindas!!!!!!!!!!
Bjo querido amigo ... e o trapito que te ofereci, assenta-te bem?

Margarida, não Moreira!