"(...) À semelhança do que se fez com os mega-departamentos curriculares e com os CFAEs, há uma clara intenção de proceder à fusão de agrupamentos de escolas. Se assim for, nenhum professor terá estabilidade. Pode estar no final da carreira, pode ser titular, pode estar no topo que isso de nada valerá. Em qualquer altura, pode ter de largar a sua escola e pôr-se a caminho de uma outra a 20 ou 30 quilómetros de distância. É isto que pode acontecer com o artigo 24º do projecto de diploma de alteração aos concursos de professores.(...)" (Ramiro Marques)
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20081006
Não acordem cheios de garra não ...
20080403
'A agenda oculta da educação (parte IV) – O destino final'
"(...) Como tal há que rentabilizar o sistema. Há que reduzir os custos e apresentar resultados uma vez que o financiamento do sistema será feito não apenas em função dos alunos a frequentar as escolas, mas também em função dos resultados que estes apresentarem por comparação aos resultados nacionais.
Essa rentabilização poderá passar por – contratação de professores em início de carreira com contratos precários (manterão alguns titulares para dar a aparência de garantia de qualidade – talvez assim se perceba o que a ministra quis dizer que 10% de professores titulares seriam suficientes e que os 30% do primeiro concurso eram uma benesse!); cobrança aos pais de “serviços extra” (ir buscar/levar a casa, lanche a meio da tarde, ensino de música, desporto, dança após o tempo lectivo), guarda dos alunos para além da hora estabelecida, actividades em férias, etc… A escola a tempo inteiro que agora está a ser ensaiada destina-se a criar hábitos e a mentalizar a população dessa necessidade. (...)"
Tal como o texto anterior, também este, deve ser lido no seu local de origem e na íntegra. Este, é muito mais duro, suponho ... a mim, assusta-me sentir que o que é dito é verdade nua e crua. Mas nem por isso viro a página. Depois deste conjunto de quatro textos, parece-me que seria importante debater, entre pares, qualquer uma das questões. Com o apoio e participação de quem se interessar. E ao que nos é dado a ler, há mais interessados e fortemente envolvidos do que os próprios professores, pais ou alunos.
Não sei ... Cá estaremos. Alerta e sem ceder (alguns de nós).
Não sei ... Cá estaremos. Alerta e sem ceder (alguns de nós).
Palavras-chave
avaliação de professores,
O Reino da Macacada,
Touaki
20080331
Imperdível ... A ler na íntegra e para divulgar (não custa tentar)
A agenda oculta da educação (parte III)
Voltando à figura do director (...)
(...) o director terá capacidade para distribuir o serviço lectivo e para renovar ou fazer cessar contratos! E aqui está um outro ponto que escapa a muita gente, fiada que está na ideia de serem quadro de escola ou de nomeação definitiva! Este estatuto/situação acabou de vez com a publicação da Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro (Estabelece os regimes de vínculos, de carreira e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas). O artigo 88º, no nº 4 diz claramente o seguinte: “Os actuais trabalhadores nomeados definitivamente (…) transitam, sem outras formalidades, para a modalidade de contrato por tempo indeterminado.” Isto significa tão só que o contrato pode acabar já amanhã!
(...) [Cenas do próximo episódio] Em termos legais ainda haverá alguma coisa a fazer mas tudo aponta para que antes do final desta legislatura o quadro esteja plenamente desenhado.(continua – a seguir: o destino final)" (touaki em O Reino da Macacada)
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