1 – Se Valter Lemos está contente, se a ministra feliz está, se o Sr. Sousa deita foguetes, se a CONFAP se diz muito satisfeita, é natural que um dois dedos de testa desconfie. E depois, basta ler o que os professores têm dito por estes dias. e não me refiro a pessoas com outros interesses que não a EDUCAÇÃO.
2 – Se este ME e desgoverno criaram políticas que obrigaram 3 docentes a trabalhar até à morte, eu desconfio.
3 – ... ... ... ... eu digo ... ... ... ... ... ... a este acordo!
"Acredite que não é necessário pensar, sequer, uma vez, pois não está colocada qualquer hipótese de Acordo com MLR. Só se essa revogasse o ECD, a Gestão, a legislação sobre Educação Especial e, qual cereja em cima do bolo, se demitisse." (Mario Nogueira)
“A ser verdade, des-sindicalizo-me imediatamente!
Mão de obra barata:
"Na decisão dos sindicatos pesou também a promessa da ministra de envolver estas estruturas no "acompanhamento e monitorização" do processo avaliativo." (PEDRO SOUSA TAVARES, DN)
“Este estatuto/situação acabou de vez com a publicação da Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro (Estabelece os regimes de vínculos, de carreira e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas). O artigo 88º, no nº 4 diz claramente o seguinte: “Os actuais trabalhadores nomeados definitivamente (…) transitam, sem outras formalidades, para a modalidade de contrato por tempo indeterminado.” Isto significa tão só que o contrato pode acabar já amanhã! É quase certo que o corpo especial da função pública que são os professores vão ser integrados na carreira de técnico superior (aliás, a definição dela encaixa perfeitamente na situação de professores, médicos, enfermeiros… - veja-se a referida legislação). Outro aspecto legislativo importante é que se irá aplicar aos trabalhadores da função pública a legislação geral do trabalho, com todas as implicações que tal acarretará.” (Touaqui)
7 comentários:
Para que os Professores decidam num Referendo a realizar nas escolas:
http://socratinice.blogspot.com/2008/04/por-um-referendo-nas-escolas.html
Acordo???? Que acordo?????
Alguém viu algum acordo????
Desculpem mas eu não vi! Ando distraída, dirão alguns!
Pois bem. Não ando, não!
Sei é que as batalhas (mesmo as mais pequenas) precisam de se vencer para que a guerra se possa não perder!
E ninguém pense que uma guerra destas, contra a prepotência e a insanidade, contra a ignorância e a manipulação, se ganha numa batalha!
Mas quem ganhará, agora, com a divisão?
Fomos 100 mil! Eu tenho a certeza que vai ser muito dificil continuarmos a estar TODOS na avenida!
Mas continuo a confiar em quem conhece bem os terrenos onde as batalhas nos fazem ganhar grandes guerras!
Aplausos Oliva Verde ^^
Olha lá ó Tino referendo na net? Isso é piada? Quantas pessoas (mesmo nas escolas) pensas que frequentam a web?
Ou já engoliste a conversa do PM de que todo o país está conectado?
Isso é para rir ou para descansares a consciência? Vai mas é à reunião amanhã que logo vês o referendo em acção (com todos os professores).
Acordo, não. Entendimento, sim. De resto foi apenas uma batalha ganha, havendo muitas outras pela frente. Os professores devem continuar unidos. Nada do que foi objecto do memorando do entendimento é contraditório com aquilo que se pretende alterar. É preciso analisar as vantagens e desvantagens, e o entendimento foi positivo para os professores. Como pensam os senhores dos movimentos que andam para aí a contestar tudo e a dizer mal de tudo e de todos defenderem os professores? Onde estão as suas propostas? já alguém viu alguma proposta? criticar é fácil, destruir ainda mais fácil. O que não é fácil é ter uma atitude de propositura e de contraposição. Deixemo-nos de divisões, é hora de unidade em torno das organizações sindicais, que são as únicas que legalmente representam os professores.
Caro Anónimo das 23:40
Bem dito. Hajam excepções nos anónimos (desconfio que sei quem este é :-))
Cumps
Gostei do Anónimo das 14 de Abril de 2008 23:40... ;)
Começo pelo final do seu comentário: então sendo os sindicatos os únicos que legalmente representam os professores, façam o favor de defendere os que vos dão essa mesma legalidade.
Sim, acordo não, entendimento sim. Por isso mesmo façam o favor de não assinarem o Entendimento pois trata-se de cedências dentro do possível que vão lesar os professores
Se foi "uma batalha ganha" ainda não percebi onde e com que efeitos de facto para se ter cantado vitória. Parece aquela porra do José Mário Branco ter dito: "porra... quando é que os rios desaguam no mar?" Para "Entendimento" já basta assim - "estamos entendidos", o que é bem diferente em se assumir algo que pelos vistos a bota não bate com a perdigota. Digo eu.
Depois, sabe-se que a vida é já de si uma batalha, esta tal vitória parece-me de uma dimensão, que faz lembrar a cenoura à frente do cavalo, estarrecedora.
Querem que os professores se mantenham unidos? Então porque não se apressam a parar A Sinistra Ministra? (a verdadeira obviamente!)
Talvez não seja contraditório pode ser é contraproducente e saturante este ciclo contínuo de fazer "conquistas" às mijinhas (desculpem a comparação), mas parece que andam a marcar o terreno para que não se mije fora da linha. Há quantos anos esta porra é assim? Afinal desembocou-se aonde? Desculpem, gerem uma agenda que obviamente se pensará ser a mais adequada mas com tanta gente, com tantas manifs, COM TANTA GENTE NA RUA procedem ao interregno para lutinhas e lutimhas contínuas ... até para o ano? Ui, imagino nessa altura. juntam-se à panela (tacho) mais uns assuntos e mais umas realidades e lá está o pessoal na "agenda" do voto! As questões de fundo estão... obviamente no fundo do túnel. Ganhem juízo. Têm tudo ou quase na mão e falam do passarinho na mão? Então mas afinal quantos anos mais vão ser necessários para atingir objectivos de defesa da classe? 30? Já chega!
Não sei o que "os senhores dos movimentos" andam para aí a fazer e confesso que não me interessa pois acho muito bem que se mexam, afinal são movimentos. O que me interessa é como, quando e com que fins se mexem os representantes dos professores, talvez, quando alguma deficiente interpretação dos seus pupilos leva a mal entendidos... e isso é preocupante.
Não se peça a Movimentos coisas que andam na mão de reais representantes dos professores. Não é comparável. Não acho mal algum, muito pelo contrário, que se manifestem, opinem e lutem. Aquilo que me parece que muitos professores sentem é que um "capital" de valor e Luta do passado dia 8 Março (para só falar no maior)... deu neste "entendimento". Provavelmente por estas escalas só se andarem na rua alguns milhões de pessoas (isso não acontecerá) é que, hipoteticamente, alguma coisa mudará de facto!
Assim sim, vai ser uma longa luta... as pessoas saturam-se. Quem tem a máquina bem oleada são exactamente "os legítimos representantes" dos professores, expliquem lá porque é que cederam tanto!
É claro que criticar é mais fácil, pois pudera, com tanto interesse à mistura tem que se ir devagar...
E já agora se destruir seria mais fácil como é dito, porque razão não se destroe o que o ME quer impingir e se reedifica a Escola Pública? Não só a Escola, como toda a sociedade que bem precisa.
Quem é que está a dividir aquilo que de positivo se passou na unificação para a luta da classe docente? Os que estão a criticar o "entendimento" ou aqueles que o irão implementar, assinando-o?
E para terminar, para entendimentos não são precisas assinaturas pois isso são sim compromissos. Entendimentos são entendimentos e está tudo bem, entendemo-nos. Não é de todo o caso. Não se entende muita coisa.
Coisas ao retardador que irão cair sobre o futuro, numa perspectiva de, para o ano há mais, parecem-me que são, isso sim, autênticas perdas de tempo e não só.
Espero sinceramente o melhor para os professores e doi-me a carapaça só de me lemnbrar que andou tanta gente na rua para... isto.
Força! E esclareça-se o Povo!...
Desculpem os erros no comentário 15 de Abril de 2008 0:57 mas da nervoseira em que isto me coloca, além de não reler, sou daqueles que pensa que errar é humano....
hasta
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