20081011

Acordo ortográfico e semântico

Pergunta o miúdo à mãe:
- Ó mãe, o qué um insete ?
- Ê cá nã sê, preguntá mana ...!
- Ó mana, o qué um insete ?
- Pôs nã sê... preguntó pai ...!
-Ó pai, o qué um insete ?
-Ó mê granda burre... um insete sã Oite ...!

Manuel Alegre ...


Manuel, Manuel

Ai que tristeza ...
bla bla bla bla
bla bla bla
bla bla
bla
Tiveste uma excelente oportunidade e baldaste-te ... a mim, não me alegras ...
(Moriae)


Imagem do Kaos: Manuel Alegre o "Clark Kent" português e já agora, do mesmo autor, espreitem o Gato das botas.

e-lá!!!

Pedido de informação/contacto

... do colega Zeferino Lopes, Professor de Filosofia, Escola Secundária de Penafiel que escreveu o excelente texto publicado originalmente na Sala dos Professores (mas também aqui).
Não é nada de grave :-)
Se puderem dar uma ajuda ... e-mail sinistraministra@gmail.com e logo se explica a situação, ok? Grata,
M.

*****

ADENDA: Problema resolvido! Obrigada a todos em especial à I.

'Retirada da assinatura do Memorando, já!'

Gandas Oportunidades


Descubra a sua!

http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/, ERCs e outras Baixas Autoridades para a Coacção da Liberdade de Expressão

Imagem do KAOS
Voltamos à cepa torta. Não é a primeira vez que me debruço sobre as coacções da Liberdade de Expressão, e o acontecido no espaço do KAOS ( e quando digo KAOS estou a pensar no Clã KAOS ), obriga-me a retomar o tema.
Sou pouco comentador das caixas do KAOS -- os meus "comentários" do KAOS são os textos que lhe escrevo para as imagens --, e só pedi ajuda aos nossos "desparasitadores", há coisa de umas semanas, quando detectei que as patologias já andavam, em força, por lá.
Nenhum espaço, como o "The Braganza Mothers" terá passado por mais vicissitudes que se possam aqui retomar como exemplares: já tive, na altura em que era ingénuo, de o FECHAR abruptamente, para evitar que fosse vítima de Intrigas de Serralho, e mudasse de mãos, deixando de ser um espaço de criação para se tornar num alvo jurídico, de vinganças de só deus saberá do quê. Tive, depois, de reabri-lo, e tivémos, enquanto equipa, de suportar todo o tipo de pressões, desde a denúncia por "Conteúdos Impróprios", a delação, junto do Sistema "Twingly", da capacidade de que o lugar viesse "linkado" ao Jornal Virtual "Público", depois, um dedinho sapudo, a "classificar" diariamente, como "nulos", os meus artigos no "Arrebenta-SOL", e toda a casta de insultos, insinuações e difamações, de que os emails de administração estão repletos. Na segunda versão do "The Braganza Mothers", pura e simplesmente, abandonei o espaço, e nunca mais lá voltei. Contas feitas, vamos na Quarta Versão do nosso projecto, que, entretanto amadureceu, e se tornou mais sólido.
Os melhores comentários que faço aos trabalhos do KAOS são os textos que os ilustram. Aqui, a coisa funciona ao contrário: ele faz a imagem, e eu tenho pretexto para construir... divagações. Melhores, ou piores, julgarão vocês.
Pessoalmente, e julgo que há algo de profundamente consensual nesta apreciação, o trabalho do João é do melhor que a Blogosfera produziu, e não é por acaso que, sempre que pesquisamos no "Google" por uma das imagens do ridículo teatro de fantoches em que vivemos, imediatamente aparece uma criação do KAOS, para nos fazer sorrir. A pesquisa sobre "Maria de Lurdes Rodrigues", então, dá uma dimensão da escala da menoridade dessa figura de teatro do robertos. Podem experimentar, e peçam aos vossos amigos que façam o mesmo...
Como todos sabem , não há pior arma do que o Riso, sobretudo nas épocas de crise, onde as coisas estão todas condicionadinhas, as notícias todas arrumadinhas, para que nós "zapemos" de canal em canal, e não só encontremos sempre as mesmas banalidades, como até uma reprodução da sequência de débito dessas mesmas banalidades.
Ora, dadas as circunstâncias, que são graves, de um Sistema que está completamente podre em todas as suas vertentes, Política, Financeira, Económica, Cultural, e, sobretudo de possibilidade de Cidadania, qualquer coisa que fuja à norma é perigosa.
Nós, a cada dia que passa, tornamo-nos PERIGOSOS, porque estamos progressivamente mais PODEROSOS, e este poder é uma coisa silenciosa, porque nasceu da gratuicidade, e tende para a relevância, sem passar pela gratificação, quer dizer, pelo lucro comum, se bem me faço entender.
O KAOS, pelo que conheço, e temos isso em comum, é uma criança grande, e pensa reproduzir jogos e sabotagens de infância num mundo dominado por um mau crescer e amadurecer. Pela minha parte, comecei aos 3 anos, e nunca mais parei. Aliás, não me apetece parar. A diferença, hoje em dia, é que existe este meio, visualmente atractivo, naturalmente eufórico, tendencialmente barato, e imprevisivelmente extenso, ou seja, uma pequena graça nossa, preparada como tiro bem assestado, pode provocar, por toda a Net, mossas bem graves.
O exemplo clássico disso, em que todos estivémos embarcados, e muito bem embarcados, foi o Caso do Diploma, onde, durante semanas, o pobre coitado que nos governa foi achincalhado, na sua pobre vaidade de natural da Raia, por gente com cultura urbana, e de elevado calibre. É inegável que nos deu gozo, e mais inegável, ainda, que foi uma mal disfarçada adrenalina que nos levou a lançar toda a lenha que nos vinha à mão, para a fogueira... Ao Balbino Caldeira, a coisa saiu mais penosa, e isso é uma divergência que temos, e que repito: a Blogosfera não se pode pretender Tribunal Jurídico alternativo, portanto -- mas isso é a táctica dele, e eu respeito-o, com toda a serenidade -- portanto, de nada serve andar a fazer "investigações" "ad laterae", e tentar transformá-las em provas de acusação do foro criminal, porque isso dá sempre azo a uma resposta -- como deu -- de um Sistema Jurídico que todos sabemos profundamente inquinado, e incapaz de assegurar os alicerces do Estado de Direito: a Paridade do Cidadão perante a Lei.
O nosso espólio, depois do fim abrupto do "The Braganza Mothers I", fruto da acção de uma "aventureira", -- no sentido depreciativo que esse termo tinha no séc XIX, alguém capaz de vender o corpo, para obter um escalonamento social mais elevado (reveja-a aqui, em toda a sua sordidez) -- voltou a ser reposto "on-line" no "Licenciada ma non troppo", mas saiu-nos do pelo, porque apagar é fácil, reconstruir uma estrutura é bem mais difícil, e nós somos "activistas" das horas vagas, não profissionais destas coisas, ou seja, "time is money", e nós gastamos demasiado "time", sem jamais vermos qualquer "money".
É a vida.
Não é por acaso que escolhi uma edição simultânea disto no "A Sinistra Ministra", que também parece, e incomoda, muita gente, no "Democracia em Portugal", que também esteve encerrado, dado o impasse da tensão criada em seu redor, no "Braganza", pelas razões atrás expostas, e no Kl@ndestino, por causas outras, porque o Carlos teve a brilhante ideia de escolher a fina nata da Blogosfera, para criar um espaço que fosse a Quinta Essência, mas nós já tínhamos demasiados compromissos e fidelidades, em nosso redor, para que pudéssemos passar para um espaço de reclusão mais exclusivo.
A patologia dos comentários já a expus, em esboço, AQUI, e são livres de rememorar e melhorar o texto. Reli-o, e pareceu-me bem feito, para pontapé de arranque. Numa versão simplificada, podemos dizer que, sempre que um espaço se ergue acima do morno e da modorra medíocre em que nos querem, à força, enfiar, há logo uma série de franco-atiradores, solitários, ou em estratégia de grupo, que decidem gerar... entropia, ou seja, criar um simulacro de desordem no que deveria ser o complemento do "post", ou seja, idealmente, o espaço onde, como numa conferência, numa mesa de café, ou num jantar de amigos, se debatesse a ideia, a provocação, ou a hipótese, escrita, ou imagética, para que todos beneficiássemos do confronto das pluralidades, torna-se imediatamente num lugar de insultos, provocações e sordidez.
A ratoeira do KAOS foi a de tentar manter tudo "numa boa", e começar a dialogar, qual Quixote, contra coisas que não existiam. No "Braganza", fomos mais radicais: diagnosticámos a fonte da patologia, aliás, suponho que mais simples e mais personificável do que o verdadeiro escândalo em que se tornaram as caixas de comentários do "Do Portugal Profundo" e do "We Have Kaos in the Garden", e fizémos-lhe um cerco e um ultimato. Na última fase da euforia, o ser, completamente desprezível, já passava por ameaças do "vou revelar quem tu és", "onde moras" e "onde trabalhas", num provincianismo de quem só tinha descoberto dados públicos, acessíveis a toda a gente, em qualquer catálogo de Críticos de Arte, Listagens de Convites do CCB e da Fundação Calouste Gulbenkian, Associação Portuguesa de Escritores, Biblioteca Nacional, Escolas e Universidades, entre outras. A pobre criatura ignorava (!) que o "Arrebenta" era só mais uma linha de um longo currículo de décadas de publicações, conferências e exposição nacionais e internacionais. Podem imaginar o sorriso que isso me despertou: estava, e esta piada é mesmo só para animar o KAOS, ao nível daquela célebre história, que uma vez lhe contei, do "... parece que o António Calvário é bicha..."
Julgava que tinha descoberto a Pólvora... :-)
Por amor de deus, como dizia a E-Ko, criar uma personagem não é para qualquer um, e quer sejam Moriae, KAOS, ou Arrebenta, isso são brincadeiras nossas, mas brincadeiras de sucesso, porque, com o tempo e a persistência, criámos autênticos mitos blogosféricos, que toda a gente conhece, e que, em nada, mas mesmo nada, contendem com as nossas vidas reais, percursos académicos, lugares de trabalho, relações públicas, ou o que quer que seja, onde diariamente brincamos com isso, e diariamente somos saudados pelo bom trabalho cívico, artístico e de salvaguarda da Democracia, que praticamos.
É a glória do Cidadão, depois da apoteose do Virtual.
Todavia, é natural que isso doa, porque nada existe pior do que o Ressentimento, e sentir-se estar de fora de percursos que adoraríamos parasitar. Pois, a mim... não me parasitam, porque eu não deixo... e quando digo que não deixo, não deixo mesmo, e vai tudo raso, pis vai.
E por mim de novo falo, quando Paulo Querido, um gajo com responsabilidades num Semanário como o "Expresso", com acesso a IPs, a origens de comentários, e a bastar fazer duas ou três perguntas para saber o ortónimo do heterónimo, etc., se dá ao luxo de me "mandar para o caralho" (sic), ou o duvidoso Pedro Namora me chama "filho da puta", ambos sabem bem a quem o estão a fazer e por que o fazem.
Evidentemente, mas por mim respondo, sou totalmente indiferente a esse tipo de vocabulário, que só estigmatiza quem o usa. Pela minha parte, como sabem, reservo-o para os facínoras que nos destruíram o País e a Contemporaneidade. O Futuro julgará se os meus epítetos não foram escassos, e não deveriam mas era ter sido usados com mais frequência...
Pela minha parte -- e este texto, que eu queria curto -- fica aqui em suspenso, e como plataforma de debate, sobre o que, em conjunto, deveremos fazer, porque este é um problema que, com crescente acutilância, nos irá bater à porta.
É evidente que uma estratégia concertada de comentários tem, como fim, CALAR-NOS, pela simples razão que a Máquina de Coacção Informativa insiste em não ser informativa, mas em querer pretender ser formativa, ou, mais correctamente DEFORMATIVA, da nossa percepção da Realidade, e nós, teimosos, todos os dias e todas as noites voltamos à carga e dizemos: NÓS NÃO QUEREMOS FALAR DISSO, QUEREMOS É FALAR DISTO!..., e imediatamente fazemos descarrilar a carruagem do politicamente correcto, e isso enfurece o Poder Corrupto, em todas as suas formas.
Não é por acaso que, à medida que a tensão cresce, o Sistema aposta em coisas menores, e bem pagas, como os "Gatos Fedorentos", que estão em toda a parte, quando o seu trabalho, na realidade, é nulo, e uma mera cortina de fumo, perante a verdadeira erosão que nós, Blogers, provocamos na "Situação".
É a hora do Ponto Final, e retorno ao KAOS, que hoje me ditou este texto.
No seu espaço, chama a atenção para a página de rosto da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), e para um perigosíssimo documento, em forma de PDF, cuja leitura vos recomendo. Trata-se de José Manuel Fernandes, Director do "Público", na primerira voz, após ter declarado que sofrera pressões por parte do Vigarista de Vilar de Maçada, a prestar declarações.
É para ler, e divulgar por email.
Como no célebre vídeo do "Casa Pia", está lá toda a promiscuidade reinante entre os Três Poderes, e mais o Quarto, o Informativo.
São estas pessoas que nos governam, e que nos conduziram ao presente desastre. Podem comentar e comentar, insultar, provocar e difamar, o que quiserem, nos nossos espaços blogosféricos.
A mensagem que lhes deixo é simples, e watsonianamente elementar: Não nos calarão.


(Pentágono de resistência, no "Arrebenta-SOL", no "A Sinistra Ministra", o "Democracia em Portugal", o "KLANDESTINO", e "The Braganza Mothers")

Ideias? Parece que não faltam!



Cartazes do Protesto Gráfico que no-las enviou por e-mail.

Abraço companheiro!

20081010

'wake up'

Imagem: PrtSc - com alterações extremamente criativas em nada semelhantes ao real - a partit de uma notícia do Público.pt

Concentração de Professores 15 de Novembro


Imagem: Protesto Gráfico

DEDICADO A MILU

Imagem retirada daqui

A partir de uma notícia que ouvi de raspão, já não sei em que canal dado o tal fenómeno zapping. Já tentei encontrar informação na Net, mas nada aparece até agora sobre o assunto.
Fiz uns "versitos", à laia de descontracção e dedico-os a Milu, minha maior fonte de inspiração!
Numa escola, pais e mães
Fecharam hoje os portões,
Nas salas há magalhões
Na casa de banho cagalhães.

Mas nada disto interessa
À ministra, já se vê,
Não é isto que dá votos,
Nem aparece na tv.

Escolas na crista da onda
É por cá, pois então,
Com a tecnologia de ponta
Do malfadado cagalhão.

O '15 de Novembro' continua em debate! [II]

Aqui em:

A transferência de competências para as autarquias é, uma forma de o poder central se descartar se um gigantesco problema. A centralização da educação num ministério corresponde à criação de um monstro e, concordo que parte das competências deste “monstro” deveriam passar, com vantagens para todos, para as autarquias numa perspectiva de proximidade. Entendo, que esta medida pode ter implicações financeiras pesadas e que as contrapartidas propostas são insuficientes. A notícia de que as autarquias estariam a ser convidadas a pagar os custos do Magalhães é … inacreditável. A confirmar-se, as autarquias iriam pagar um equipamento (de contestável utilidade) que iria custar cerca de 300€ por aluno. O que até tem piada nisto é que que tem aparecido a entregar os Magalhães são os ministros deste governo mas, quem paga a factura é o sr. presidente da câmara! Mais, imaginemos que a autarquia decide não pode/quer custear o imprescindível Magalhães. Quem é o mau da fita?

Foi, pois, descoberta uma nova forma de propaganda a custo zero.

Quando escrevi sobre a "batata quente" da educação, disse que as autarquias se arriscavam a grandes dissabores e, não estava a pensar nesta agenda escondida: na obrigação das autarquias de pagar a propaganda governamental.
________

E cá está o ME desmente tudo... pudera! Não poderia confirmar uma ideia absurda mas, a "...Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) confirmou à TSF que há autarquias que estão a ser notificadas pelo Ministério da Educação para pagarem a factura total ou parcial da Internet dos computadores Magalhães."

PORQUE NUNCA É DEMAIS REPETIR


Retirado daqui



"A maior instabilidade de sempre na escola pública"

O'15 de Novembro' continua em debate!

15/11: Concentrações distritais ou marcha em Lisboa? Qual a opção mais certa?

Qual é a tua opinião? Reenvia este post por email. Divulga-o! A opção tem de ser tomada com brevidade.(Ramiro Marques, no blogue ProfAvaliação)

Isto é para os seguidistas ...

Esta malta 'droga-se', só pode ...

Fotografia ministerial mais colorida

20081008

Hoje ...

não me apetece por aqui nada ...

UMA COISA EM FORMA DE ASSIM

Imagem retirada daqui

VISTA DO AR, A TERRA É REDONDA.
VISTA DO AR, A TERRA É AZUL.

VISTA DO AR, UMA REUNIÃO DE PROFESSORES SOBRE AVALIAÇÃO É UMA COISA EM FORMA DE ASSIM!

Calma! Que "a coisa" ainda vai piorar...

O MERCEEIRO CONTOU MAIS UMA ANEDOTA

Imagem daqui
«O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, desvalorizou hoje as aposentações entre os professores....» (...) «“Não acho nada que os professores tenham falta de motivação, bem pelo contrário: os resultados escolares em Portugal melhoraram e muito..."», terá dito a sumidade!
As pseudoverdades que eles apostam em repetir. As mentiras à descarada encapuçadas de planos tecnológicos de pseudosucesso no país do faz-de-conta.
Um dia a casa vem mesmo abaixo e só então ficarão escarrapachados aos olhos de toda a gente os falsos alicerces em que ela estava assente.


We Have Kaos in the Garden no WORDPRESS

"Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza.
Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado.
Criado a partir do blog WehavekaosInTheGarden.blogspot.com a pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão." (kAOS)

Ó, desculpe lá ...


Assunto: Sobre a carta aberta aos dirigentes da FENPROF i.e. resposta do Secretário-Geral da FENPROF à “Carta aberta aos dirigentes da FENPROF” enviada pela amiga e professora Carmelinda Pereira.

Para mais informação, sugiro, por exemplo: Convite para uma reunião de trabalho da CDEP

Bom, coloco aqui um excerto da dita .... :

"Olá colegas,

(...) Uma última nota para lembrar que a FENPROF apenas decidiu subscrever o Memorando quando, consultados os professores através do mais amplo processo de consulta alguma vez realizado pelo movimento sindical docente – o Dia D –, mais de 80% dos que participaram nas reuniões e plenários então realizados, percebendo o que estava em causa, se pronunciaram favoravelmente pela assinatura.

Com os melhores cumprimentos,


            O Secretariado Nacional

            Mário Nogueira

Secretário-Geral
*****
Leia tudo no blogue da

Comissão de Defesa da Escola Pública

Fernanda Asseiceira ignora 'bullying' nas escolas

20081007

São só novidades ... o tom não é nada feliz ...

SEMPRE!

Criámos a "Sinistra Ministra I, II, III e IV" em 2006 (5 de Outubro). Re-iniciámos a ideia em 2007. Mas hoje deixamos de partilhar alguns caminhos.
Fica bem, querido Pordentro! Obrigada por tudo.
E porque há memória :-)

... a uma Aluna, à sua Mãe e Pai :-)



A voz aos alunos!

"Convido todos os alunos de Portugal a contribuírem com as suas visões do panorama actual da escola de modo a obtermos uma mudança de ângulo. Será certamente proveitoso para todos." (Jorge Ferrão @ 20:29 em Ferrao.org)
Deixem as vossas opiniões e depoimentos aqui (reenvio para o autor) ou então escrevam para jferrao76@sapo.pt

"Não acordem cheios de garra não ..." [Reforço]

Pedro Castro deixou um novo comentário na sua mensagem "Não acordem cheios de garra não ...":

"Se nós não tratarmos das nossas vidinhas, este "pessoal", que nos governa, irá tratar das nossas vidinhas da forma que melhor lhes aprouver!
Já demos o flanco durante três anos, e só lhes fizemos "comichão" na manifestação dos 100000.
Sócrates é desprovido de ideologia, não olhando a meios para atingir os fins da sua ambição pessoal e política.
A nós professores, elo mais fraco da cadeia dos funcionários públicos, ele não hesitará em mais uma vez nos imolar na praça pública se for mais uma vez necessário.
A brutal crise financeira que atravessamos, o facto consumado de que Sócrates já não conta com os votos dos professores, fará com que este endureça cada vez mais as condições de vida dos docentes.
Sócrates não cede a fracos, mas teme os fortes, logo devemos estar preparados para uma longa e dura luta de "guerrilha" se quisermos ter uma carreira com dignidade.
É altura de deixar de lado as nossas pequenas divisões, arregaçarmos as mangas e ir para frente numa luta sem quartel a este governo.
Este governo declarou-nos guerra desde o início do seu mandato e nós ainda não percebemos, ou não queremos perceber, que Sócrates não tem qualquer tipo de respeito para com os professores.
Quem propõe uma lei destas para os futuros concursos é cruel e desumano e sabe, conhecendo bem o adversário, que não teremos resposta à altura do ultraje que nos presenteia!
É altura de darmos a devida resposta!
Lá diz do ditado "quem não se sente não é filho de boa gente"

IMPERDÍVEL: Ficha de Definição de Objectivos Individuais (DOI)


Ficha de Definição de Objectivos Individuais (DOI)
"Nota:
Por me ter sido exigida, elaborei a presente Ficha de Definição de Objectivos que não espelha, de forma alguma, todas as minhas intenções e projectos, mas visa tão-somente cumprir mais uma das formalidades impostas. Considero inútil, desgastante, burocrático, injusto e pouco sério este sistema de avaliação. Ciente da minha subordinação hierárquica, comprometo-me a cumprir as exigências superiormente emanadas que não colidam com a minha consciência. " (Excerto da Ficha que se apresenta)

20081006

Alguém já ouviu falar do Livro Amarelo?

Não acordem cheios de garra não ...

"(...) À semelhança do que se fez com os mega-departamentos curriculares e com os CFAEs, há uma clara intenção de proceder à fusão de agrupamentos de escolas. Se assim for, nenhum professor terá estabilidade. Pode estar no final da carreira, pode ser titular, pode estar no topo que isso de nada valerá. Em qualquer altura, pode ter de largar a sua escola e pôr-se a caminho de uma outra a 20 ou 30 quilómetros de distância. É isto que pode acontecer com o artigo 24º do projecto de diploma de alteração aos concursos de professores.(...)" (Ramiro Marques)
Ramiro Marques:
Paulo Guinote:

Re-enviem para a ministra!!!



Imagem: 'ni dieu ni maitre'

Leitura recomendada
:

"ISTO É HEDIONDO, E EU NÃO ESTOU A AGUENTAR TRABALHAR ASSIM"

" Caros Colegas!

(..) PRECISO DE PARTILHAR CONVOSCO UM MAIL E PEDIDO DE AJUDA QUE RECEBI DE UMA COLEGA NOSSA (teve a coragem de o verbalizar e pede para ser divulgado).
Pergunto-me, quantos de nós ELA representa ou virá a representar num futuro próximo?
Peço, em nome Dela, Meu e Nosso, como poderemos ajudá-la?

******

PS:Precisamos de REECAMINHAR este mail a todos os colegas"

Cara colega,

Recebi o teu mail que me foi reencaminhado por uma amiga que é tua colega na Escola Secundária de Odivelas. A ******. Ela poderá confirmar-te o que abaixo te descrevo. Como presidente do C.E. da minha escola está um professor primário que odeia dar aulas, esteve toda a vida como vereador na câmara da Arruda dos Vinhos, onde se incompatibilizou com os seus pares e teve de voltar à para a escola. Tudo fez para há 3 anos, ser eleito para o Executivo. Agora tornou-se "mais papista que o papa", sobrecarregando-nos de forma perfeitamente hedionda, com trabalho e mais trabalho, papelada e mais papelada. Já nos marcou as aulas observadas, quer portefólio com planificações de tudo, relatórios de tudo, etc. Desde o dia 15 de Setembro que passei a poder dormir apenas 4h por noite e passo os fins-de-semana a trabalhar (não para os alunos, mas a fazer grelhas, papeladas e mais papeladas) estou esgotada, parece que estou a viver o meus anos de estágio, mas com a agravante de que nesses anos tinha 2 turmas e 2 níveis. Agora pedem-me o mesmo trabalho, mas para 8 turmas e 4 níveis, mais documentos e fichas e relatórios, para as aulas de substituição e de apoio, mais organização de 2 actividades por período, que envolvam pais e alunos, mais 2 acções de formação (desta forma, só se as houver entre as 2h e as 6h da manhã, que é o único tempo em que não estou a trabalhar para a escola. Já me foi comunicado que não terei excelente, porque o presidente não me atribuiu nenhum cargo. ISTO É HEDIONDO, E EU NÃO ESTOU A AGUENTAR TRABALHAR ASSIM.
Desculpa, eu sei que tu pedias outra coisa, mas estas situações também têm de ser denunciadas e eu não sei como.
Envio-te em anexo o mail que enviei ao sindicato, a pedir ajuda.
Se me pudesses ajudar… agradecia.
Mª Teresa Caldeira

E porque o debate é salutar!

Imagem: PrtSc do logótipo do Blogue debate Educação

Piquenique no Marquês de Pombal

"Cerca de 60 professores, avisados por 'sms' ou através de blogues na Internet, estiveram ontem à tarde no Marquês de Pombal, em Lisboa, num dos vários protestos espontâneos - sem intervenção dos sindicatos - que assinalaram o Dia Mundial destes profissionais. O novo modelo de avaliação, que está a ser aplicado de forma generalizada nas escolas, foi o tema preferencial dos protestos." (DN Online)

Estão a ver porque é que havia quem fosse céptico relativamente a estas convocações - em cima da hora e advindas não se sabe muito bem de onde - por poderem ser utilizadas para descredibilizar blogues, movimentos de amigos por 'sms' etc??? Esta gente é muito manhosa ... Mas, também é certo que no dia em que os blogues, movimentos e ... se juntarem, a coisa vai piar de outra forma.

20081005

Dia do Professor - 2006 - De Coimbra a LX (25 000)

Notita: clique no título do post para aceder ao slide show (se lhe apetecer, é claro ...)

Dia do Professor - 2007 - Anterozóide

Dia do Professor - 2008 - a saga continua!!!

Reflexão para a acção

[Carta aberta a todos os trabalhadores, em particular aos docentes, por ocasião do dia internacional do professor, 5 de Outubro de 2008]´

por Manuel Baptista

Companheiros/as de profissão docente e todos/as os/as trabalhadores/as!

Temos de reflectir sobre o estado em que se encontram as lutas sociais neste país à beira-mar plantado!
Temos de reflectir como é possível ter-se chegado a uma situação em que um governo, eleito na base de promessas que pareciam absolutamente justas a uma consistente maioria de eleitores, no dia seguinte às eleições começou logo a desrespeitá-las e a fazer aquilo que nem sequer os seus opositores políticos mais directos tinham alguma vez sonhado fazer.

Lembro-vos que as posições dos que mandam despoticamente no país, a pretexto de uma «maioria absoluta», que em democracia nunca poderia significar «poder absoluto», estão cada vez mais claras. Porém, o sentido que quiseram dar à governação esteve logo patente nos primeiros meses, com o aumento da idade da reforma e agravamento das condições para dela usufruir, além da injusta e iníqua redução do montante dessa reforma para centenas de milhares, milhões de trabalhadores, a pretexto do aumento da esperança de vida!

No ensino, ao avançar a Fenprof com uma greve geral mal conduzida, porque desde o princípio não foi discutida e nem aprovada em assembleias democráticas, redundou num vexame sindical, com muitas pessoas contrariadas a fazerem as vigilâncias de exame, sabendo que o governo estava a usar de prepotência e a abusar da figura de «serviços essenciais», com (ainda por cima) ameaças de processos aos que se recusassem a vergar!

Foi neste contexto, que se deu a primeira traição da Fenprof, durante este governo. Com efeito, não houve um enfrentar do poder arbitrário, não houve um congregar de energias, não houve um apelar para a solidariedade dos outros trabalhadores da função pública - igualmente afectados por muitas das medidas que recaíram sobre os docentes - não houve mais do que umas declarações e queixas «pro-forma» traindo a expectativa e o desejo de resistência de toda uma classe profissional e, para além disso, de todo o sector da administração pública. Este recebeu o fracasso da greve geral dos docentes como sinal de que não se encontrava em condições de enfrentar este governo, mesmo perante a ameaça aos direitos vitais dos trabalhadores, como é o caso das reformas.
Foi assim um fácil «quebrar a espinha» do movimento sindical por parte do governo e da ministra da educação, com a ajuda da sua própria cúpula.
Depois, apresentou o governo um projecto de ECD com uma série de aspectos inconstitucionais, subvertendo o espírito do anterior estatuto. A enorme indignação suscitada em toda a classe docente esteve na base da união de sindicatos de docentes numa plataforma. Infelizmente, devido ao espírito burocrático e oportunismo que imperam sobretudo nas cúpulas, esta plataforma não soube fazer mais do que uma simbólica e ineficaz manifestação no dia do docente, a 5 de Outubro. Fomos nós desfilar (mais uma vez) para nada.
A segunda traição, foi-se desenvolvendo à mesa «negocial», com as organizações a recusarem assinar o novo estatuto para, logo de seguida, aceitarem (em Janeiro 2007), após a sua promulgação pelo governo (e sem assinatura de uma única organização sindical docente!) «negociar» a regulamentação de um diploma cujo conteúdo ‘veementemente’ recusaram. Fizeram isto, todos os sindicatos docentes, que são cada vez mais corporativistas e mais clientelares do poder.
A partir daqui, o regulamento do ECD sendo aprovado, a avaliação de desempenho seria necessariamente fixada por uma série de diplomas previstos no próprio ECD.
As movimentações destinadas a colocar em cheque esta política, surgiram em Janeiro de 2008, dinamizadas por um conjunto de pessoas à margem dos sindicatos burocráticos (ou seja, de todos). Os seus impulsionadores, ou se posicionaram sempre à margem deste movimento sindical fortemente conotado com os partidos, ou se distanciaram num momento ou noutro, ou ainda embora participando em sindicatos, estavam marginalizados pela burocracia instalada. Foi esse número diminuto de pessoas (de que eu fiz parte), que impulsionou as primeiras reuniões, as primeiras vigílias e os primeiros plenários.

Os sindicatos vieram a seguir, no fundo dando o dito por não dito, visto que estavam amarrados pés e mãos pela «negociação» da regulação do ECD e para eles (cúpulas) esta contestação só poderia ser assumida como uma reviravolta. Aparentemente, assim foi: os sindicatos apadrinharam as manifestações locais, promoveram eles próprios a mobilização de 8 de Março.
A sua estratégia de controlo do «movimento de massas» foi perfeita... com um senão: muitos de nós já conhecíamos o «filme» por o ter visto em «n» versões no passado.
Houve uma consciência aguda de traição das cúpulas, quando esta movimentação se traduziu no acordo da Páscoa de 2008. Um acordo que desarmava as hostes que queriam lutar nos locais de trabalho, que iria dar campo para todas as manobras do ME.
Apesar dessa consciência de ter sido traída, é dramático que muita gente obnubilada pelo «complexo de esquerda» (o que é de esquerda é bom, os dirigentes sindicais «de esquerda», estarão sempre do nosso lado e outras ingenuidades do género...) não viu que a condição mesmo para esta política passar é que tinha pela frente um movimento sindical largamente controlado por umas cúpulas burocráticas, que «fazem que andam mas não andam»... gritam muito, mas não mordem, enfim cúpulas que servem perfeitamente o fim de manter a ilusão nos trabalhadores de que estes estão a ser «defendidos» quando não estão. Os seus direitos estão a ser vendidos (é «negociado» ... o que deveria ser inegociável!) em sucessivas rondas de pseudo negociações.
O poder PS é totalitário por vocação, mas só pode sê-lo porque tem a conivência disfarçada (caso da CGTP) ou aberta (todos os outros) dos sindicatos.
A miopia política e social que afecta muita gente em Portugal, também afecta (e até um pouco mais) os docentes, pois apesar de tanta evidência de traições sucessivas, não realizam o saneamento necessário das estruturas sindicais, não compreendem que a luta sindical é para ser organizada desde a base, desde dentro dos estabelecimentos e não a partir das secretárias e gabinetes alcatifados dos dirigentes sindicais.
O mandato que os membros dos sindicatos dão aos seus dirigentes é revogável, embora as cláusulas dos estatutos por vezes sejam omissas, é um direito que assiste sempre a um grupo de sócios (convocar uma AG de Sócios para revogar o mandato de dirigentes traidores).
Será que ainda estão na ilusão do «complexo de esquerda»?
Pensarão alguns: «os dirigentes são membros de partidos socialistas ou comunistas ou de esquerda; terão algo de bom, porque comungam com a minha ideologia». Nada mais falso: a ideologia verdadeira deles é a ideologia do poder. Podem mascarar-se de várias coisas, mas apenas para se manterem no poder, nos seus lugares. São hierarcas e são apenas fieis aos seus interlocutores governamentais: não se sentem obrigados perante as «massas», mas cavalgam-nas, como eu já ouvi, da boca dalguns desses «dirigentes», com mal disfarçado desprezo pelos seus colegas.

Um grupo profissional, que no passado se posicionou «à esquerda», foi foco de «rebeldia» face ao poder, está hoje proletarizado e sem nenhum prestígio social que já teve, em eras longínquas.

Mas, o essencial ultrapassa - em muito - a questão de uma «classe» profissional e diz respeito a todos os trabalhadores:
- Os métodos usados para vergar os docentes são particularmente anti-democráticos, arbitrárias as categorias em que foram encerrados, violentamente hierárquicas as formas de avaliação impostas, sem qualquer respeito pelos direitos e garantias consignados na constituição e na lei (em particular, o direito de tratamento com equidade, o direito de recurso, o direito de iguais oportunidades...).
- A um nível mais amplo, o governo age como um órgão de propaganda permanente, lançando campanha demagógica atrás de campanha, para fazer crer que está a fazer «obra». Num povo castigado muitos anos pelo analfabetismo, é fácil fazer passar gato por lebre e é difícil fazer distinguir o trigo do joio. Mas os docentes e os outros tinham e têm o dever de explicar (com toda a pedagogia que são capazes, a quem não tem contacto directo e pessoal com o quotidiano do sistema), como estas pseudo-reformas, na realidade são recuos, vão piorar a prazo (senão imediatamente) a situação das aprendizagens na escola pública.

Cabe aos professores e restantes trabalhadores da educação, assumirem uma atitude adulta e colocar perante as suas responsabilidades os dirigentes sindicais traidores: devem ser exigidas AG onde sejam desmascarados os seus comportamentos dúbios, de cedências, de desrespeito pela palavra dada, de desprezo pela opinião, mesmo quando claramente expressa, dos docentes em geral, e até mesmo dos próprios sócios.

Agindo assim, poderão um dia retomar o caminho da luta verdadeira, poderão um dia reconstruir estruturas sindicais (essenciais enquanto houver opressores e oprimidos, enquanto houver capitalismo).
A partir daqui, terão começado a ir ao encontro dos outros trabalhadores, em particular os da administração pública, sujeitos aos mesmíssimos ataques, mas também aos trabalhadores em geral, pois são eles que colocam os seus filhos na escola pública. Ora, se a escola pública se degrada haverá um reforço e não uma atenuação das desigualdades sociais: certamente serão os filhos dos trabalhadores, não os da burguesia, a sofrer com isso.

Por um sindicalismo democrático, independente, de base e combativo!

Solidariedade,
Manuel Baptista

Magalhães, tradição e modernidade



Formação de professores, em Cantanhede, sobre o indispensável Magalhães. Ao contrário do que seria de esperar a banda sonora escolhida não foi o consagrado "Ti Magalhães", foi esta...

LA BOMBA LA BOMBA la la la

Directamente do fórum da DGRHE:
"É necessário que o despacho de delegação de competências de avaliação proferido pelo Presidente do Conselho Executivo seja publicado em Diário da Républica para ter efeito legal, ou um despacho interno será o suficiente?"

Re: Delegação de Competências

by b dgrhe - Quinta, 2 Outubro 2008, 05:30

"Sim, os actos de delegação de poderes estão sujeitos a publicação no Diário da República, tal como está estipulado no Artigo 37º do Código de Procedimento Administrativo."

Ainda que esta questão já tenha sido abordada tanto pelo colega Ramiro como pelo Paulo Guinote, não é demais lembrar, nesta dia de comemoração:-)

Até o Diário do Governo?? Perdão, o DN...

Heje na capa do DN:
No Dia Mundial do Professor, o DN revela-lhe que há muitos profissionais desta área a recorrer a formação contínua paga, porque apesar de esta ser obrigatória na avaliação as ofertas gratuitas não cobre a procura. Os sindicatos apresentam hoje as suas propostas (…)
Mas convém não esquecer que as acções de formação oferecidas pelos sindicatos se destinam obviamente aos seus sócios, o que quer dizer que também não são gratuitas, certo?
A todos os COLEGAS, desejo um bom dia do professor!

A domesticação da sociedade … e dos professores ( artigo de José Gil ). Até quando?

«Como foi possível passar da contestação à obediência, da revolta à «servidão voluntária» como lhe chamava La Boétie? Indiquemos um só mecanismo que o Governo utiliza: a ausência total de resposta a todo tipo de protesto. Cem mil pessoas na rua? Que se manifestem, têm todo o direito – quanto a nós continuaremos a enviar-lhes directivas, portarias, regulamentos a cumprir sob pena de…(existe a lei). Ausentando-se da contenda, tornando-se ausente, o poder torna a realidade ausente e pendura o adversário num limbo irreal.»
(...)

«No processo de domesticação da sociedade, a teimosia do Primeiro-Ministro e a teimosia da sua Ministra da Educação são técnicas terríveis de dominação, de castração e de esmagamento, e de fabricação de subjectividades obedientes. (...)»


(excertos de um texto de José Gil publicado na edição de 2 de Outubro de 2008 da revista Visão)

Nota: José Gil (nasceu em 1939) é um filósofo e ensaista português. Os seus trabalhos são em língua francesa e portuguesa. Estudou em França, nomeadamente com o filósofo Gilles Deleuze. Leciona filosofia na Universidade Nova de Lisboa e no Colégio International de Filosofia (Collège International de Philosophie) em Paris.


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FORÇA, FORÇA, COMPANHEIRO BUSH, NÓS SEREM ' URSINHOS DE PELUCHE!!!...

Imagem do KAOS
Passado o seu Período Barroco, a suposta Crise Financeira Mundial está a entrar na Fase Rococó.
Eu gosto muito do Rococó, faz-me sempre lembrar Marias Antonietas e Princesas de Polignac, com penteados a bater no tecto, e navios enfiados no cabelo, enfim, as "drag-queen" da altura, todavia, quando isso é aplicado aos bancos, eu faço logo como o Goebbels e saco do revólver.
Vamos recapitular, entre a RTP-Memória, a História reescrita pela pena dos Vencedores, e o ponto de vista do Cínico, que sou eu.
Houve um tempo em que, em Portugal, uma meia-dúzia de gajos, a quem, justa ou injustamente, a voz do povo carimbava de "filhos da puta" detinha quase tudo, num país onde não havia quase nada. Não me lembro agora do resto, só daquela música que as criancinhas todas cantavam -- a Kaotika sabe disso melhor do que eu, porque era do tempo do vovô, que morreu há pouco tempo, se bem me lembro... -- da V Divisão das Forças Armadas, ou lá o que era.
De repente, apareceu o Companheiro Vasco, e eu, que, em criança, tinha andado ao colo de altas patentes, e Grão-Mestres da Maçonaria, subitamente, vejo-me também ao colo da cunhada do "Prime" do PREC, a minha querida Tia Ivone -- um kiss para ela, voltámos a encontrar-nos muito tempo depois, na A.P.E., eu, muito bonitinho, a receber um galardão, e a Tia Ivone a reencontrar-se com o seu rebento, eras passadas (olha, se não estivesse cheio de Diazepans, ia chorar agora...)
Não choro.
O Companheiro Vasco, que era meio virado dos cornos, e achava que isto ia ser um Soviete da Cauda da Europa, deu-lhe uma vez uma crise de nervos, e nacionalizou a Banca toda, o que levou a que Jorges de Mello, Britos, e o cabrão do Champalimaud, entre outros, tivessem de fazer as "vàlises de carton" e ir chular o mestiço brasileiro para São Paulo, cidade de que muito gosto, sobretudo, desde que eles deixaram de viver lá.
Diz o meu pai que começou depois a fase do Reviralho, com o Sempre Hirto e o seu Golem, D. Aníbal, o Saloio da Bomba, e, então, as Nacionalizações da Banca, sempre tratadas como "Roubos", começaram a ser revertidas.
Era a época em que Aníbal governava com três Orçamentos, o do Estado, o dos Fundos Estruturais e o das Privatizações, e mantinha-nos firmemente -- o Homem do Leme -- na Cauda da Europa. ("The Great Portuguese Disaster")
Desta parte já me lembro eu com mais clareza: votavam-se verbas indemnizatórias para os camafeus, e, enfim, eu que até sou geralmente conciliatório, pensei, faz-se um certo branqueamento de um período turbulento, e, embora seja estar a tirar aos pobres para remediar uma dívida moral para com os ricos, enfim... faça-se, acabam-se os pesos na consciência, e fez-se.
Alguns deles continuavam os mesmos filhos da puta de antanho, e relembro Champalimaud, que nunca prestou, mal se viu com o seu Banco e o dinheiro na mão, vendeu tudo aos Espanhóis, acho que, nesta altura já com o Guterres a ver, aliás, o Guterres passou-lhe tudo o que era mau debaixo dos olhos, os "Freeports", os Varas, os Pedófilos, e não viu nada, excepto naquele dia em que já só tinha as narinas de fora do Pântano, e se foi embora, como qualquer pessoa decente faria, e fez muito bem.
Vem agora a parte pior: os Anos 2000 foram os anos dos lucros extraordinários da Banca, dos salários fantásticos de maus gestores, e de uma massa enorme que nunca viu nada, excepto o direito e o DEVER de se endividar até ao pescoço, e mesmo mais além do pescoço.
De repente, em vias de ganhar o Monhé queniano dos dentes brancos americanos, os estrategas da Finança Mundial resolvem dar um coice no Sistema, e pôr tudo de pantanas, enfim, nem sei se de pantanas, mas, simplesmente, mostrando que o Rei ia Nu, e vai.
O extraordinário foi o reviver do PREC: de repente, o tal Neo, Ultra-Liberalismo, que tão bom era, recorre à bruta aos métodos gonçalvistas.
Ficam no ar três questões: 1) se as nacionalizações revolucionárias estavam erradas, porque nacionalizaram sem indemnizar, quer dizer que nestas anunciadas "segundas nacionalizações" a coisa vai ser feita correctamente, ou não?...
2) Se for feita correctamente, vamos pagar para comprar bancos que já vendemos, ou não?
3) Quer isto dizer que o contribuinte português vai ter de desembolsar do seu magro património uma segunda compra, depois de ter pago a indemnização que acompanhou a primeira venda, e ficar ainda mais pobre?...
Expliquem-me devagarinho, porque ultimamente ando a lavar o cabelo com Camomila, da "Klorane", e estou completamente louro, louro Palin...

(Pentágono completamente pasmado, no "Arrebenta-SOL", no "A Sinistra Ministra", no "Democracia em Portugal", no "KLANDESTINO", e em "The Braganza Mothers")

Feliz dia profs [II]


Autor: Joaquim Faris
Obrigada pela informação amigo António Ferrão!

FELIZ DIA, PROFS!

"Ser ou não ser professor, não é questão, é ter dom."
Frase de autor que desconheço


Esta coisa dos blogues é porreira ...


Etiquetas na altura: areia para os olhos, boas férias, depois não se queixem, FENPROF, nem digo mais, propaganda, péssima interpretação